Afinal, o que eu tenho a ver com a tal da SORORIDADE?
Sororidade

Afinal, o que eu tenho a ver com a tal da SORORIDADE?

Sororidade é um termo que melhor compreendi nesse último ano de muito autoconhecimento, desenvolvimento e reflexões.

Antes disso, eu interpretava feminismo e sororidade com preconceito, os via até como termos “militantes”. Afinal, nunca me vi como uma mulher que “queimaria sutiã em praça pública” para conseguir as minhas coisas, porque eu sempre acreditei em direitos iguais, em regras iguais e justas para todos. Descobri há pouco que o meu 1º talento (dentre os 5 talentos dominantes) segundo avaliação CliftonStrengths de Gallup é a “Imparcialidade”, ou seja, sou consciente da necessidade de tratar todas as pessoas com igualdade, com regras claras que todos possam seguir. Isso é primordial para mim. Não tem negociação.

Porém com o convívio e troca de experiências com tantas mulheres inspiradoras que passaram por minha vida nesse tempo, enxerguei que na verdade eu estava errada.

As regras até podem ser iguais, mas quem as julga ou quem joga o jogo não as pratica em sua totalidade (Imaginando o cenário com condições ideias de temperatura e pressão. Não vou entrar no mérito de desigualdade de salários e de jornadas, porque não é o foco deste texto). Todas nós devemos, por obrigação, nos unirmos em uma rede de solidariedade, empatia e companheirismo. Não estamos pedindo para todas gostarmos de todas as mulheres! Mas devemos praticar o comportamento de não julgar outras mulheres e ainda de respeitar suas reivindicações ou decisões.

Quantas vezes nos pegamos criticando, julgando, comentando com uma mulher o comportamento, a atitude, a decisão de outra mulher?

Já basta os homens nos menosprezando, nos criticando, nos julgando. Aprendi que jamais devemos olhar outra mulher de cima para baixo, a não ser que seja para estendê-la a mão para ajudá-la a se erguer. E mais, não podemos ficar caladas ao nos depararmos com atitudes preconceituosas ou injustas de homens (e de mulheres também, por que não?) perante outra mulher. Devemos nos posicionar!

E quando penso no ambiente de trabalho, com tão poucas mulheres em cargos de liderança, com a maioria esmagadora de homens nos liderando, nos julgando e decidindo por nosso futuro nas empresas reforço ainda mais a necessidade de nos unirmos, de criarmos uma rede de apoio, de incentivo e comemoração pelas realizações para que juntas possamos conquistar mais e mais espaços de atuação e de representatividade.

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Afinal, entendi que sozinha posso até chegar aonde almejo, mas que juntas chegaremos mais longe. E que nessa jornada ninguém solta a mão de ninguém!

Keyla Vieira Bisognini

Logistic Manager | Planning, Operation & Performance | Supply Chain | Export Operation

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👏🏼👏🏼👏🏼orgulho !

Luiz Carlos Amaral

Assuntos Governamentais | Relações Institucionais & Públicas | Políticas Públicas | Relacionamento e Engajamento de Stakeholders | Gerenciamento de Projetos | Acordos | Especialista Tributário I Comércio Exterior

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Parabéns continue e persista!

Viviane Mansi

C-level | Board Member | ESG - Sustentabilidade | Comunicação | Relações com governo

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Que gostoso conhecer mais sobre seu ponto de vista. Ninguém solta a mão de ninguém ;)

Karina Wohnrath

SR HRBP - Global Procurement and R&D

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Amei o seu artigo Thaís !!! É isso!! Sororidade! Feliz em saber que você está trabalhando no seu auto conhecimento e que isso já está abrindo portas para outras frentes e reflexões ! Você me inspira ! Bjs !

Simone Kriguer

Mentora de Carreira | Gerente de Atendimento IVG | Coach | Palestrante | Currículo | LinkedIn | Entrevistas | Analista Comportamental DISC | Coautora Nós Por Elas - Mentores que Transformam Vidas | Projetos e Processos

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Que possamos desconstruir a rivalidade nos unindo para um bem maior a todas. Parabéns Thaís pela abordagem.

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