A afluência da moda

A afluência da moda

Fútil 

Adjetivo e substantivo de dois gêneros

  1. Que ou que não tem importância ou mérito; inútil; superficial.
  2. Que ou o que tem aspecto enganador, não inspira confiança, não tem constância, frívolo, leviano.


Moda 

Substantivo feminino

  1. Conjunto de opiniões, gostos, assim como modos de agir, viver e sentir coletivos.
  2. O uso de novos tecidos, cores, matérias-primas, etc. Sugeridos para a indumentária humana por costureiros e figurinistas de renome.

Trazendo o ponto de vista incrivelmente apresentado por Cris Guerra, criadora do blog Hoje Vou Assim:


“Já parou para pensar que você é sua própria estilista?

Que ao acordar, você se prepara para um desfile diário – voluntário ou não?

Que, como os estilistas, você também é influenciada pelo mundo que está à sua volta e pelo seu próprio humor, pelas alegrias e tristezas, dias de tédio ou paixão?

Já parou pra pensar que a moda pode ser futilidade quando dela somos escravos, mas pode ser arte quando a usamos como forma de expressão?

Já parou pra pensar que o seu guarda-roupas é a sua coleção?

Já parou pra pensar que a moda pode ser uma forma de acentuar sua individualidade, e não de uniformizar pessoas?

Que moda é, acima de tudo, beleza? Um jeito bonito de viver. É fantasia no meio do cotidiano.

É a oportunidade de ser novo a cada dia e, ao mesmo tempo, ser mais você.

Já parou pra pensar que a moda, como a arte, torna a vida mais suportável? 

Eu já."


Moda é um modo próprio ou coletivo de expressão. É a formação/manutenção/reconstrução itinerária da identidade. É um modo de se diferenciar dos diferentes ou se assemelhar com os semelhantes.

É uma escolha consciente ou não através da seleção de peças, marcas e estilos. 

É um dos mais belos tipos de comunicação não verbal. É arte. É paixão. É sonho. É sociedade. É consumo. É autoconhecimento. É indústria. É profissão. É renda. 

Mas não é fútil, longe disso. Futilidade é não ver a imensidão e importância de tudo isso. Em todo o seu antônimo de superficialidade, em toda a sua mais bela profundeza. 


Beatriz Visnadi






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