"Aforismos e Desaforismos".
Geração Z , Alpha e a educação dos filhos.
Alguns ditados populares ainda refletem muito bem o nosso estado cautelar como: “Cuidado com o andor por que o santo é de barro”.
Uma breve observação ao redor deixa uma série de indagações que nos levam a sérias reflexões quando analisamos o comportamento dos futuros líderes...
Do abismo observado entre as duas últimas gerações do alfabeto, onde o pós guerra foi substituído pela paz, após a queda do muro e a criação do Greenpeace, esse comportamento é caracterizado por uma afetação histérica sobre ecoterrorismo, o feminismo radical e o veganismo que viraram seitas fanáticas, verdadeiras religiões políticas. É uma geração barulhenta ao extremo, com uma indignação bastante seletiva, com preguiça de estudar, mas que se julga a última Coca-Cola do verão, que bebe toda sem pestanejar. Basta ver a arrogância de Greta, a própria futura Nobel da ciência que se recusa a estudar.
A exemplo vivo, citando a frase célebre que me causa calafrios ao lembrar a hierarquia familiar tradicional:
“how dare you?!”
Traços preocupantes como esse retrocesso no politicamente correto, produziu esse quadro de mimados ingratos que vemos por aí.
Para o nosso terror, invariavelmente, como crianças birrentas, batem o pé no chão e exigem seus “direitos”, como se não fosse a realização de seus desejos.
Qualquer moção contrária e...
- É “bullying”,
previsto em constituição e contra o qual a jurisprudência é cada vez mais rigorosa.
Socorro!
Refém da paranoia aborrescente com um narcisismo mórbido, que afeta uma virtude inexistente, tentando posar de bonzinhos e descolados, são mimados ingratos que se sentem ofendidos o tempo todo.
A gente a todo momento pisando em ovos, controlando a fala, com medo de represália.
Que vem a galope, é “assédio”!
E não para por aí.
Finja que está tudo bem, normal, porque se virar a cara...
- “é mobbing”! Com direito a casos que acabaram mal.
Ai, ai, ai. Pelo tom da ameaça é coisa grave, deve dar cadeia, no mínimo,
processo.
É preciso muita coragem para valorizar o bom senso.
Se, a exemplo clássico, você argumenta em bom tom: “Mas vai faltar aula de novo?”
Leva na tampa uma infração: - “Stalking!”
Termo que significa perseguição implacável, como que saída do filme Missão Impossível e provavelmente sujeita a sanções horríveis por parte do contingente dos memethinkers.
Aliás, são tantos termos ameaçadores para justificar um comportamento disruptivo que o certo já parece duvidoso e a indulgência acaba por se estabelecer, já que ranzinza é termo ultrapassado e viver bem é conviver com as diferenças, sem interrogação.
Assim a sociedade avança na certeza de que “há males que vem para bem” pois na minha esdrúxula falta de quórum “alguém ainda rirá por último”, resta saber quem.
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Gestora e Docente
4 aPerfeito!