AGENDA 2020 - Pesquisa Deloitte
A pesquisa aponta visões, prioridades e perspectivas dos executivos brasileiros e as expectativas para os seus negócios. A “Agenda 2020” é a mais ampla pesquisa sobre as expectativas e intenções dos líderes empresariais para o ambiente de negócios no País.
O levantamento traz respostas de representantes das empresas que, juntas, faturam o equivalente à metade da riqueza gerada no Brasil. Ou seja, a soma das receitas na casa dos R$ 3,5 trilhões, o que representa 50% do PIB.
O resultado é que Sete em cada dez entrevistados esperam que 2020 seja um ano positivo para os negócios. A maioria também prevê investimentos em áreas importantes. No entanto, a criação de um ambiente mais favorável para o crescimento depende da manutenção e da ampliação de investimentos estratégicos, por parte das organizações, e de políticas públicas consistentes, por parte do Governo, que estimulem a atividade empresarial.
Por essa razão, a “Agenda 2020” investigou as intenções do empresariado também considerando diferentes cenários para a economia no próximo ano. A pesquisa envolveu 1.377 empresas e seus líderes, em diferentes cenários destacam que os planos e as prioridades das empresas são:
- Investimentos prioritários
- Expansão dos negócios
- Ações estratégicas
- Captação de recursos
- Geração e manutenção de empregos
- Expectativas para o cenário em 2020
Fazendo uma análise do primeiro item, que são os Investimentos prioritários, as transformações disruptivas é que está no radar das empresas. Por isso, investimentos em tecnologias, P&D, inovação e qualificação de pessoas são apontados como prioritários, independentemente do cenário econômico em 2020.
Desde que me envolvi com a Neurociência Aplicada aos Negócios, tenho uma visão um pouco diferente e quero compartilhar aqui e gostaria de ouvir a opinião de vocês também. Em minhas aulas ou palestras de Neuromarketing e Neurobranding sempre encontro executivos de diferentes empresas, sejam elas grandes, médias ou pequenas. Mas vou fazer um recorte nas grandes que tenho conversado, para estar mais alinhada com a pesquisa.
Embora colocar no radar as transformações disruptivas seja uma prioridade, o que tenho visto na realidade é tentativa frustrada em boa parte das empresas. Sérios problemas com a cultura organizacional e uma total falta de gestão da marca, tem sido empecilhos para um resultado positivo nesse processo.
Em boa parte dessas empresas, Branding está ligada ainda a identidade visual. E o que as empresas e os executivos têm que entender é que na nova economia, produtos e serviços viraram commodities. O maior bem que sobrou às empresas é a sua Marca.
Por isso, sempre digo que Branding é uma questão de CEO. Trazendo o Branding ao topo das organizações fica mais "fácil" guiar as estratégias do negócio.
Muito antes de pensar o cliente no centro do negócio, as empresas têm que alinhar sua cultura organizacional com base no propósito da marca da empresa. Traçar uma estratégia de inteligência de marca, com propósito, posicionamento emocional, alinhar a cultura organizacional e trazer o cliente para o centro do negócio não deve estar no "radar" e sim deve ser a prioridade das empresas, para sobreviver à nova economia.
Aqui ainda, teríamos que discutir de como gestores procrastinam nas decisões estratégicas e a importância e necessidade de compreender o cérebro e o comportamento humano e o quanto isso pode ajudar a tomada de decisão. Mas deixo para outro texto, para não me estender demais aqui.
Se você tiver interesse em saber mais sobre a metodologia Neurobranding Canvas que acelera a construção de marcas nas empresas e tem ajudado na transformação digital e cultura organizacional, acesse o manual aqui: “O que é Neurobranding? Entenda como a Conexão entre Cérebros e Marcas pode impulsionar os resultados e valor de Marca”.
Gostaria de ouvir a opinião de vocês em relação às maiores dificuldades para essa virada de chave nas organizações, quem começa?