AGENDA DIGITAL BRASILEIRA

AGENDA DIGITAL BRASILEIRA

A propósito de alinhar-se ao sistema mundial de mercado que está sendo desenhado o Brasil está reavaliando sua gestão pública promovendo uma transformação em suas bases de operação com operação digital. A agenda segue padrões e métricas mundiais voltadas a melhores práticas de gestão internacional propõe:

·       Menor interferência da gestão pública no mercado

·       Desburocratização

·       Transparência

·       Eficiência digital

·       Otimização da gestão pública

·       Complience

·       Segurança jurídica

·       Segurança tributária

·       Segurança digital

·       Capacitação e qualificação de mercado

Esta agenda busca inserir o país em um quadro responsável e dinâmico do mercado atual permitindo aos nossos produtores participarem ativamente como pares relevantes ao cenário econômico mundial. Para isto, o governo brasileiro está promovendo uma conscientização de mercado com intuito de que os produtores tenham maior autonomia de operação. Esta ação com base na digitalização pública visa atender em menor tempo e com mais eficiência as demandas de mercado ligando interfaces governamentais otimizando relações interprocessuais. As certificações digitais são exemplo disto, o objetivo é que haja maior mobilidade e agilidade entre os agentes eliminando entraves burocráticos.

O OUTRO LADO

No entanto, para que este sistema seja eficiente é preciso que a contrapartida do setor privado esteja presente. Esta gestão pública mais eficiente e digitalizada demanda uma nova postura tanto do cidadão como entidades sociais e produtoras. Esta postura se dá através de uma ATITUDE RESPONSÁVEL tomando para si uma gestão mais integrada, participativa, sustentável e segura atendendo assim questões tanto econômicas quanto sociais. Como exemplo: A Secretaria de defesa agrícola do MAPA propõe ao setor uma dinâmica mais eficaz nas questões normativas (já que o setor depende de normas claras,objetivas e eficazes para cada inovação proposta) e de AUTOCONTROLE. Por um lado o governo disponibilizará instrumentos através da digitalização do sistema facilitando a interação entre PRODUTOR/GOVERNO/MERCADO através do DSN Departamento de Suporte e Normas e do outro o produtor deverá ser mais ativo na qualificação do sua produção através de um complience interno eficaz o que exige uma capacitação do produtor em gerar uma autoanálise eficiente de suas operações para cumprir com a demanda de mercado cada vez mais internacionalizada.

CONCLUSÃO

O novo sistema mercadológico por meio digital é irreversível, fato. A pergunta é o que isto muda no nosso dia-a-dia? A capacidade de uma sociedade digital possibilita uma interação de mercado infinitamente maior do que estamos acostumados abrangendo todos os agentes da cadeia, do produtor ao consumidor final o que promove a necessidade de total transparência do sistema exigindo que as partes sejam cada vez mais capazes de apresentarem não só bons produtos, mas também boas práticas de produção e conduta. Um produto hoje não é mais somente a coisa em si, agora ele é também o valor que representa ao mercado e seu impacto junto à sociedade atual. Isto se deve à capacidade de análise rápida feita através da comunicação digital sem fronteiras. Entender este novo momento em seu contexto de transformação é necessário para podermos acompanhar e colaborar com a base desta nova sociedade digitalmente integrada para que todos possamos usufruir de forma justa de seus benefícios.

Acredito, portanto, que um dos setores que mais pode colaborar com esta transformação seja o de comunicação. Algumas questões podem ajudar no processo:

·        Como colaborar cada vez mais na transmissão segura dos dados que serão disponibilizados?

·       Como colaborar na educação social desta nova fase digital e de seus sistemas?

·       Quais as normas necessárias e a instrumentalização ideal ao processo desta comunicação?

·       Como ser mais do que um sistema de comunicação atuando como  uma plataforma colaborativa responsiva para uma sociedade digital?

Claro que esta realidade depende de termos suporte adequado ao sistema de transmissão implantando as novas tecnologias de rede disponíveis. No mais só nos resta participarmos principalmente com nossas dúvidas e necessidades para que esta transformação seja cada vez mais saudável e positiva entendendo sempre que esta é uma sociedade que cada dia mais preza por interesses globais sustentáveis.

Boa sorte a nós.

Claudemir Lara

B-ART



Sandro Filipe Sousa

Sócio proprietário na Blue Door Tech

1 a

Claudemir, obrigado por compartilhar!

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