A agilidade como processo e a agilidade como comportamento.

A agilidade como processo e a agilidade como comportamento.

Se a sua organização deseja implantar ou já implantou processos ágeis ou se você é membro de um time de programadores ou já é o Scrum Master do time, sabe que muitas vezes, métodos ágeis são implantados mas não conseguem gerar o resultado esperado em algumas vezes.

O considerável aumento da produtividade, a transparência forte entre a equipe e com o cliente, as entregas no prazo são alguns dos benefícios esperados quando implantamos a agilidade em nossos processos de trabalho.

Porém, em alguns casos, não é o que acontece. E, nesse momento, é perceptível que duas situações podem ter ocorrido. A primeira diz respeito à implantação da metodologia agile escolhida e a transição da forma de trabalho antiga para o novo formato, que podem ter sido realizadas de forma inapropriada ou insipiente.

A segunda sugere que a equipe (ou a maior parte dela) não possui mentalidade e comportamento ágeis, seja por questões culturais, experiências anteriores ou hábito.

De nada adianta ter implantado a melhor metodologia ou framework ágil disponível no mercado, se a equipe é lenta, procrastinadora e sem energia suficiente para levar um projeto do início ao fim. É preciso motivação, foco e disciplina para atender com a agilidade que os clientes têm exigido cada vez mais.

Nesse contexto, além do agile, é fundamental desenvolver o comportamento ágil da equipe de desenvolvimento. Para isso, a dica é combinar mudança de mentalidade com o conhecimento de técnicas ágeis e práticas.

Na mudança de mentalidade incluímos o aumento de foco no cliente, desenvolvimento de visão holística do projeto, energia e entusiasmo para levar o projeto até o fim, gostar de mudanças, trabalho em ambiente dinâmico e a criação do novos hábitos e formas de trabalho colaborativos. Ou seja, o velho programador experiente que trabalha exclusivamente sozinho “no seu canto” está com os dias contados em empresas e projetos com filosofia ágil.

As técnicas ágeis e práticas podem ser implantadas nos moldes de parâmetros do XP – Extreme Programming, utilizando programação em pares (pair programming), sobretudo nos sprints  mais complexos.

Desenvolvimento orientado a Testes (TDD), considerando que ao se testar constantemente um sistema, torna-se muito mais fácil e rápido encontrar e corrigir erro. A correção imediata impede que os erros se arrastem até o final do projeto, quando sua correção é muito mais demorada, cansativa e pode gerar atrasos e perdas financeiras.

Integração contínua (CI), para manter o serviço colaborativo produtivo, tendo sempre a última versão válida do sistema, prevenindo os indesejáveis retrabalhos.

Ou seja, não basta a implantação de metodologia agile sem que a equipe tenha também a mentalidade e o comportamento ágil. Certamente, falhas ocorrerão. A equipe pode se perder no projeto, ou a energia pode baixar ou as soluções apresentadas podem não ser as melhores para o projeto e para o cliente. A chance de retrabalhos, atrasos e perdas financeiras é imensa.

Portanto, se você já implementou metodologia agile na sua empresa ou se você já atua como Scrum Master, fique atento à mentalidade e comportamento da equipe. Se for o caso, foque em desenvolver neles uma nova forma de pensar, agir e trabalhar.

E se quiser mais informações sobre agilidade como comportamento, entre em contato pelo e-mail contato@alinefonseca.com.br e te ajudarei com maiores informações nesta área super desafiadora!

GISELE FERREIRA

MENTORA ESTRATEGIA DE NEGOCIOS

5 a

Excelente!!!

Luiz Cunha

Software Developer | Tech Lead | Agile | Product Management

5 a

Muito bom!

Excelente artigo Aline Fonseca... visão clara e objetiva, como era de se esperar, de alguém que vive o agile!!!

Entre para ver ou adicionar um comentário

Outras pessoas também visualizaram

Conferir tópicos