Agradecer e reconhecer parece que tem custo, mas é gratuito e enriquece muito! Obrigado "Vó Luiza" rsrs

Na última quarta-feira 29/04/2016 por volta das 16hs, tive a oportunidade e o prazer de assistir a palestra da Luiza Helena Trajano, na ABAV-RIO.

Já era fã desta brasileira mais que apaixonada pelo Brasil, a acompanhava por matérias em jornais, revistas e internet, passei a admirar ainda mais, depois de vê-la pessoalmente na palestra, e olha que subi com ela no elevador, mas infelizmente não a reconheci, pois teria dito pessoalmente sobre essa admiração, pois creio que devamos expor mais as coisas boas que sentimos.

Aprendi muito com o que ela falou na palestra, talvez ela não tenha me apresentado nada novo, falou de coisas bem simples, com abordagem mais simples ainda, sem muitos efeitos especiais, sem muita "maquiagem", como costumamos ver e exigir no modelo que fomos orientados a seguir, mas com objetividade, simplicidade, verdade e principalmente transparência.

Abordou temas importantes quanto a atitude pessoal, quanto a colher o que se planta no dia a dia, no respeito a família, ao próximo, mas principalmente a você mesmo, como fazer acontecer e não ficar esperando ou reclamando apenas, de que todos estarão certos em suas convicções, mas só serão melhores, se pensarem e principalmente agirem para o bem coletivo.

A certo ponto, fez uma pergunta simples, baseada em algo que já vivenciou, representando com um caso pessoal: "Vocês preferem serem felizes ou terem razão?", alguns poucos gatos pingados responderam baixinho entre os dentes, mas a maioria ficou em silêncio, ela insistiu, até que alguns criaram coragem e responderam, "Ser Felão" (Misto de Feliz com Razão = Não existe), ai ela relatou o quanto é importante SER FELIZ, o quanto é importante, reclamar menos, seguir em frente, fazer acontecer e por ai vai.

Para "ilustrar" o motivo da pergunta, relatou um momento pessoal vivido com seu já falecido marido, que a propósito, ela falou com muito carinho, respeito e saudosismo, raro nos dias de hoje, assim como falou de sua tia, fundadora do Magazine, veja o resumo do relato da Luiza:

"... estava viajando com meu marido por uma estrada de terra e algo bateu no para-brisa do carro, eu disse, Amor, uma pedra bateu no para-brisa, ele respondeu: não foi pedra Luiza, foi um besouro! Em outros tempos, eu iria ficar a viagem inteira tentando provar para ele que tinha sido pedra e ele que era besouro, iriamos parar o carro e tentar provar quem é que tinha razão, não íamos resolver nada, não íamos curtir a viagem e com certeza iriamos ser ásperos um com o outro sem necessidade alguma, apenas para um dos dois "ter razão". Quando chegamos ao destino, desci do carro, vimos que teríamos que mandar trocar o para-brisa, e eu falei: -Amor, que besourão danado de grande einh?!..." Rimos muito, brincamos e seguimos felizes, simples assim, sem ter a "razão" que tanto julgamos importante.

Não preciso dizer que ver e ouvir essa história pessoalmente relatada por ela, é algo impagável, todos riram muito, se divertiram demais com a história, mas ao sair do evento, infelizmente, pude perceber que nem todos absorveram a verdadeira mensagem transmitida, deram atenção demais a forma simples e com jeitinho de pessoa do interiorrrrr que a Luiza fala, arrastado no "r" rsrs, ou com um português não tão alinhado ou perfeito, não perceberam que a mensagem tratava de como nos comportamos, de como podemos ser e viver melhor, com atitudes simples, com pensamentos e ações objetivas e positivas, de como viramos "Leões", para defender nosso ponto de vista, mesmo que numa discussão banal ou desnecessária, como se foi Pedra ou Besouro, mas viramos "Pobres coitados" para enfrentar crises, como as que estamos enfrentando agora, como ficamos lamentando sobre o partido ou político A ou B,  que o meu time é melhor ou pior, que a novela tá assim ou assado, de que fulano fez isso ou aquilo, de que no face tá tudo bem, que tenho zilhões de mensagens no Zap...blá blá blá

Como nos acomodamos e não enfrentamos o desafio em busca por soluções inovadoras, arregaçando as mangas, fazendo o correto, pensando e agindo coletivamente, indo a luta de verdade.

Enfim, para mim, foram duas horas que valeram por anos, décadas de estudo ou vivência, estou muito feliz e grato por ter tido essa oportunidade, de ver a "Vó Luiza", como descrevi no título, compartilhando coisas e pensamentos bons de suas vivências e vida.

Parabéns mesmo aos idealizadores, participantes e a toda a equipe que proporcionou esse saudável e produtivo encontro, muito obrigado mesmo.

Ah, a Luiza não é minha avó, nem parente distante, rsrsrs citei "Vó Luiza", porque ela fala com muito carinho dos netos e família sempre, isso me chamou atenção.

E como "Agradecimento", foi a base desse post, não poderia deixar de dar o meu muito obrigado aos meus avós, pais, irmãos, filhos, esposa, família, amigos pessoais e de profissão, professores, por tudo que sempre fizeram por mim e ensinaram, espero ter e continuar retribuindo de alguma forma.

Grande abraço a todos, ótimo restante de 2016 e vamos que vamos, cada um fazendo sua parte, da melhor forma possível, todos ganharão, #juntossomosmaisfortes #focanavenda rsrs

Link do Vídeo com palestra no canal ENDEAVOR, similar a que aconteceu na ABAV-RIO 

Douglas Santos