All in all, you're just another brick in the wall!
Esse texto é dedicado aos meus professores preferidos (Sem brigas, crianças! Por favor!): do passado D. Neuza que sempre me inspirou e Silvana que não se corrompeu por tão pouco. Do presente, o querido Gutenberg, que nem passou pelos meus horários na faculdade, mas é mediador de grande parte das experiências que tenho adquirido e sempre disponível a facilitar o caminho entre a nossa realidade e nossos sonhos. E de sempre, minha irmã Fernanda - apaixonada e inspirada pela academia: Me inspira a cada passo, a cada conquista e a cada renúncia.
Entendo sobre educação qualquer coisa que envolva ensinar e aprender e é verdade que entendo bem pouco. Mas um assunto que muito me interessa é a bendita inovação! Falou que é inovação, novidade ou criatividade, lá vou eu com meus bloquinhos e cabeça aberta para aprender mais um pouco!
Dia desses me permiti ouvir sobre as duas coisas através de uma metodologia que tem permeado meu semestre acadêmico: Design Thinking.
Sobre os problemas da educação atual, poderíamos levantar muitos questionamentos: a transferência da responsabilidade, a não priorização da educação no Brasil, desinteresse e indiferença dos alunos. falta de investimento em qualificação dos professores, falta de dedicação dos professores à qualificação entre muitos outros (são muitos mesmo).
O design thinking prega esse “pensar fora da caixa” tão em voga atualmente. O mediador do evento frisou que sempre esbarraremos no MEC e em outras barreiras políticas e governamentais que farão o possível pra frear nossos anseios de liberdade para criar.
Ao ouvir aqueles professores, mediadores, colaboradores, construtores do conhecimento, co-construtores, facilitadores (muitas nomenclaturas para o mesmo cargo - adoro chamar de professor mesmo), percebi uma só coisa: logo eu, tão falante, efusiva e expansiva, consegui que pouquíssimo do turbilhão de coisas que passavam à minha cabeça naquele momento fossem humildemente ouvidas. Do alto das pilhas de seus muitos livros de Paulo Freire, Piaget e Dewey, desenhavam modelos mirabolantes de escolas e métodos que não fazem parte nem das escolas particulares mais abonadas do Brasil. Alguns desses profissionais, destilavam suas idéias como verdade absoluta, desmerecendo a percepção alheia (não necessariamente a minha) e esquecendo completamente do aluno.
Não me senti diminuída, de forma alguma! Mas sabe vergonha alheia? Aquela sensação de preferir ser surda a ouvir e presenciar aquele UFC do Currículo Lattes!
Hey teacher, leave them kids alone!
Reinventar a roda talvez não seja a melhor solução para para revolucionar a educação. A sala de aula dos sonhos não existirá se não houver a relação principal que permeia a educação: qualquer coisa entre ensinar e aprender.
Aulas dinâmicas, escola sustentável, inovação, tecnologia, excelentes salários. Nada disso justificará a ausência criada pelo ego inflado do professor no auge das suas titulações e da indiferença do aluno no cume do papel de “empregador”.
Pais: professores não são obrigados a educar os filhos de vocês. A escola os escolarizará, não os farão filhos melhores ou cidadãos conscientes.
Alunos: o professor não é um processador de alimentos. Não tem que te entregar amassadinho pra você só ter o esforço de engolir. O professor deve nos questionar, incomodar, intrigar de forma que nos movamos rumo ao conhecimento. Levanta a bunda da cadeira e estude! Há uma infinidade de possibilidades e conhecimento na internet, nas bibliotecas e no conhecimento oral tão pouco valorizado hoje, vide quorum nas aulas em dias de jogos de futebol ou de qualquer outra distração externa. Aqui venho agradecer também ao colega Rodrigo Rezes que outro dia cuspiu seus marimbondos no Medium, discorrendo sobre a apatia da maioria dos estudantes. Concordei!
Não, professor! Pouco interessa por onde o senhor passou, o que fez ou por onde aconteceu se isso não acrescentar em nada. Quero trocar com o senhor na relação mais sublime que podemos ter: o conhecimento.
O protótipo da sala de aula ideal deve ter aluno querendo, professor oferecendo e conhecimento girando. O resto é acessório!!
Essas são as verdades que alimentei passados alguns dias desse encontro. Demorei pra digerir tantas sensações. Talvez sejam meias verdades, mas me interessei muito pelo assunto e estou disposta a me desfazer de todas as minhas palavras aqui lançadas caso o “Seu Paulo”, que está pronto pra ser devorado pela primeira vez, me convença do avesso! Pedagogia do oprimido, aqui vou eu!
Profissional com habilidades em Marketing, Vendas, Tecnologia e Educação #opoderdasconexões
9 aO tijolo do muro pode virar o tijolo da ponte ou da praça... #euacredito
Comunicação - Marketing - Conteúdo - Digital - Gestão de Projetos Digitais
9 aMuito menos inspiradoras que a delicadeza do seu trato com as pessoas! Obrigada pela generosidade, Alessandra!
LÍDER SHAKTI, C-LEVEL em Liderança Consciente, A.gente do Capitalismo Consciente, Palestrante, Co-Founder ADDHERE (UK), Mentora MAI, Economia Circular, VUCA, BANI, Futuro e Diretora Regional em MG do Diversity on Board
9 aPalavras inspiradoras!!!!!