Amar é dizer não...
Amar é saber dizer não. Quem ama de verdade tem de saber dizer não em muitas ocasiões. O amor verdadeiro não aceita tudo incondicionalmente, pois quem ama de verdade que o bem do outro. Quando uma pessoa aceita tudo em nome do amor, isso não é amor, é submissão. Essa submissão causa dor, mágoa, frustração, revolta e muitos outros sentimentos negativos. O amor de verdadeiro liberta, leva consolo, paz, segurança e acima de tudo a certeza de ajudar o próximo. Assim quando uma mãe vê que o filho faz algo errado, ela não aceita, ela corrige, o mesmo faz o Pai com o seu filho. Muitas vezes para que seja feita a correção é necessário apenas um nãodito com amor. Lembre-se do filho pródigo que exigiu sua parte da herança em vida abandonou a família e foi embora para bem longe. Foi preciso que ele aprendesse com sofrimento e dor, e muitos nãos e quando ele voltou o pai veio ao seu encontro de braços abertos e lhe perdoou. É em momentos como esse que vemos a importância do amor, pois podemos ter a certeza de que em momento algum apesar da distancia esse pai abandonou seu filho, deixou de orar por ele. Qual pai quer o mal para seu filho? Qual pai daria uma pedra a seu filho quando esse lhe pedisse um peixe? É preciso entender que muitas vezes quando o pai nega algo a seu filho é porque entende ser o melhor para seu filho, pois assim evita que o mesmo caia em sofrimento ou fosse vitima de um mal maior. É preciso que o pai entenda que fazer a vontade do filho sempre não é o correto. O correto é saber passar que existe limite, que para tudo existe o tempo e a hora certa. De nada adianta ter uma fortuna, poder viajar para qualquer lugar, sem se preocupar com o tempo se não tem amor, se não saber o valor de um não. O não quando dito com amor tem um poder muito grande, e muita gente não entende isso. É preciso entender que sofrer pelo outro, aceitar ser humilhado, ser maltratado em nome do amor não é o correto, pois quem ama quer bem. Quem ama de verdade não é capaz de fazer o mal ao outro, pelo contrário que o bem do outro. Pare um momento e comece a pensar que tipo de amor você sente, se você é capaz de fazer o bem até o limite de suas forças, ou se você é uma pessoa que para ser feliz precisa sofrer. Pare, pense, reflita e se for preciso comece a sua reforma intima, comece a amar você mesmo, para então depois amar o outro. Não permita que a submissão seja o seu amor, liberte-se, ame-se e viva a sua vida e ajude o outro. Libertar da submissão e ajudar o próximo é um ato de amor sublime.