Ambientes atóxicos.

Empregar o antônimo de uma máxima imputada na teia das relações humanas e, consequentemente, nos ambientes corporativos, é apostar na possibilidade de ultrapassar com técnica, resiliência e cuidado os desafios que colidem com insistência em nossas rotinas.

Constatamos que a toxidade encontrada nos ambientes de trabalho, é a consequência do que fazem ou deixam de fazer as pessoas que colaboram com o mesmo objetivo institucional. Locais tóxicos, se identificam pelo extrato das relações, dos comportamentos e das soluções dadas para situações de conflito em diferentes relacionamentos interpessoais.

Tornar o ambiente laboral atóxico é compromisso de todos. Neste desejoso ambiente, não há espaço para uma cultura individualista ou de tratamento de egos. Ambientes atóxicos, são espaços onde um, verdadeiramente se preocupa com o outro, buscando crescimento coletivo e superação de adversidades com a constância da participação de diferentes visões de mundo.

Quando exploramos o futuro dos relacionamentos entre os indivíduos e grupos de trabalho, experenciamos novas possibilidades de superação de desafios surgidos, observando com cuidado cada ocasião. Assim, se adaptam regras e manuais para uma gestão que passa a ser desempenhada a partir de contextos definidos.

Impulsionado na variação dinâmica de nossos espaços funcionais, o futuro já nos exige que transformemos “racionalidade técnica em racionalidade sociotécnica”. A partir desta afirmativa cunhada pelo professor Edgar Schein, necessitamos perceber que para mitigar ambientes atóxicos, é preciso relembrar o óbvio, recontratar expectativas constantemente e investir na boa comunicação.

É desejoso que todos obrem juntos em um ambiente coletivo, potencializando o conhecimento do propósito institucional em profunda intimidade com a missão de vida de cada profissional. Ao labor sempre devemos recomendar uma larga margem para fins de adaptação na busca do cuidado para com a qualidade em que se aclimatam os que habitam objetivos em comum.