A AMD Contra Ataca com Ciência e Criatividade

A AMD Contra Ataca com Ciência e Criatividade

No finalzinho de 2016, a AMD anunciava seu novo produto para competir com a Intel pelo mercado de microprocessadores. Primeiro anunciou uma nova arquitetura de núcleos batizada de “Zen”, onde o funcionamento de cada um de seus oito núcleos simula uma operação dupla fazendo o processador funcionar como um “16 core”, algo que os processadores da Intel já realizavam mas, a tecnologia inovadora da AMD vem com um conjunto de tecnologias de sensoriamento, adaptação e aprendizagem integradas que fazem algo totalmente novo e inesperado. Essas novas tecnologias embutidas fazem o processador operar de acordo com a necessidade, ou seja, o processador se adapta ao tipo de operação monitorando temperatura, clock, frequência e outros parâmetros de forma totalmente independente além de prever a necessidade de uma determinada aplicação antes mesmo dela iniciar o seu processamento, assim, o dispositivo é preparado para melhor atender a aplicação futura com base em execuções passadas, isto é, ele faz uso de sistema integrado de inteligência artificial. Essa grande inovação foi batizada de “SenseMI” e promete, junto com a arquitetura ZEN fazer frente à Intel para equipar Desktops e Notebooks que precisem de potência de processamento como Jogos, Imagens, e etc, e tudo isso gastando muito menos energia.

Entramos em 2017 e a AMD apresenta o seu novo processador RYZEN, contendo a combinação da arquitetura ZEN com a rede neural de IA do SenseMI. E para colocar a prova toda a sua força nada como comparar a sua performance perante o seu principal concorrente, o Processador Intel I7 6900K. A batalha se deu monitorando a performance do RYZEN versos o I7 jogando Star Wars ® Battlefront ™ - Rogue One em alta resolução de vídeo 4K. O resultado foi surpreendente, as renderizações de vídeo mostraram que a nova CPU pode, não somente igualar, mas, superar a Intel Core i7 6900K, com a promessa de um preço melhor do que o seu concorrente.

Porém, o que chama a atenção é como as novas tecnologias são capazes de fazer mais com o mesmo. Algo tipo, um motor do Fuscão 1.3 nos anos 70 e um motor também 1.3 mas, moderno com injeção eletrônica e as tecnologias atuais. Ambos são 1.3 mas, com performances totalmente diferentes. O RYZEN utiliza transistores FinFET de 14nm assim como outros fabricantes, mas, é a forma inovadora do projeto que faz a diferença incluindo Inteligência Artificial e rede Neural.

Recentemente coloquei um post comentando da dificuldade em se inserir mais transistores em um processador pela extrema complexidade de se diminuir o que já está muito pequeno. Acho que a AMD está mostrando uma possível solução, ou seja, utilizando o que já existe de forma melhor. Em outras palavras, utilizando a ciência com criatividade!

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