Anotações da aula: DIVERSIDADE E INCLUSÃO NAS ORGANIZAÇÕES
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Anotações da aula: DIVERSIDADE E INCLUSÃO NAS ORGANIZAÇÕES

Diversidade e inclusão são temas essenciais para organizações que desejam construir um planeta mais sustentável. Para buscar soluções juntos, é preciso entender que a responsabilidade é coletiva e que a diversidade e a inclusão devem fazer parte de uma agenda mais ampla.

Uma consultora de diversidade tem um papel singular em ajudar as organizações a compreender que a interculturalidade não se hierarquiza e que a inclusão deve ser entendida como uma valoração da diversidade. A diversidade é representação, enquanto a inclusão é qualidade.

A presença da diversidade torna essa questão uma pauta importante, mas é preciso reconfigurar as relações e eliminar as lógicas binárias para que se possa promover uma cultura mais inclusiva. Entender a história e o processo até aqui é importante para construir uma abordagem adequada.

A presença da diversidade impacta positivamente as empresas, mas é importante entender as diferenças entre militância e ativismo, bem como os argumentos relacionados à eficácia, reputação e cultura das organizações. Também é importante questionar os compromissos éticos e sociais envolvidos em investir em direitos humanos.

O avanço das tecnologias muda o jogo, permitindo novas articulações, identidades, afetos compartilhados, experiências e discussões. No entanto, o modo de funcionar das redes sociais nem sempre favorece o diálogo, e o cancelamento pode ser uma máquina de destruição. É preciso encontrar um meio termo e ter tolerância com a intolerância, diferenciando o preconceituoso do "sem noção" e construindo argumentos para avançar numa espécie de ativismo com estratégia.

No mundo corporativo, a subjetividade e os enfrentamentos são inevitáveis, e é preciso se posicionar diante de situações de injustiça social. A disposição de aprender e compreender conceitos como privilégios e lugar de fala são importantes para avançar na promoção da diversidade e inclusão. O privilégio não é culpa, mas responsabilidade, enquanto o lugar de fala é uma construção que leva em conta experiências e condições.

É preciso compreender também o viés inconsciente, que pode levar ao preconceito, e entender que ausência de experiência pode ser formativa. É preciso reforçar a importância de não se acomodar no conforto do próprio lugar de fala.

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