Aos mestres, com carinho!
Eu tive o privilégio de nascer em uma família de educadoras. Minha mãe foi professora de português. Minha avó materna foi professora do antigo primário. Minha tia-avó (que está com 96 anos) também. Assim, como outras 2 irmãs delas.
Tenho referências de professores maravilhosos nos dois colégios em que estudei (Santa Úrsula e São Vicente de Paulo). Lembro de muitos até hoje e reconheço a importância que tiveram na minha vida. Foram eles que despertaram em mim o interesse por estudar, por sempre querer saber mais. São eles os responsáveis por não aceitar respostas prontas, por aprender a formar minhas próprias opiniões.
Não foi à toa que, ainda no colégio, eu era a aluna que muitas vezes explicava as matérias para os amigos de uma forma que fizesse sentido pra eles. Depois, já na época da faculdade de Engenharia Civil (que não concluí), dei aulas particulares de matemática (sim, tenho uma queda por números). Nas empresas por onde passei, sempre fui reconhecida pela minha paciência para explicar o que os outros não sabiam. Mas nunca pensei em ser professora.
Na faculdade de Design e nas pós graduações, vieram novos professores que se tornaram referências. E, quando me dei conta, estava fazendo uma pós graduação em Design Instrucional. Um curso com foco em desenvolver projetos educacionais de ensino à distância, por meio de métodos, técnicas e recursos de ensino-aprendizagem. É, não teve como ignorar minha veia “professora”.
Hoje, compartilho o que sei no perfil profissional em outra rede e nas minhas consultorias. E não tem nada que me deixe mais feliz do que saber que contribuí para o desenvolvimento de alguém. Assim aprendo junto. Assim me desenvolvo também. Porque acredito que todo mundo tem algo a ensinar. E, mais do que nunca, precisamos reconhecer o valor dos nossos mestres, em todas as fases de nossas vidas.
Por isso, meu muito obrigada a todos os professores por seguirem na luta por uma educação de qualidade. E por serem parte fundamental de quem sou hoje!