Apenas 8% do “Minha Casa Minha Vida” acolhe faixa mais pobre em SP, fraudes ameaçam aposentadoria de servidores no Brasil e outras notícias

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"Minha Casa Minha Vida" destina apenas 8% dos recursos a faixa mais pobre em São Paulo. Segundo dados do Ministério das Cidades, das 56.961 unidades habitacionais finalizadas na capital paulista desde 2010, ano de criação do programa, apenas 4.912 foram destinadas à faixa 1 do programa, voltada para famílias com renda mensal de até R$ 1,8 mil. A distribuição de investimentos do programa apresenta o mesmo problema em São Paulo: o governo federal gastou com o programa cerca de R$ 10,7 bilhões na capital paulista, dos quais apenas R$ 1,2 bilhão (11%) foi para a faixa 1. O Ministério explica que o gasto direto do governo é maior na faixa 1 do que nas demais, pois o investimento é assumido integralmente pela União.

Fraudes colocam em risco aposentadoria de servidores. A estimativa, feita a partir de investigações que vêm sendo realizadas pela Polícia Federal desde 2013, é do Ministério da Previdência. As perquirições se referem aos regimes próprios de Previdência municipais, chamados de RPPS. Cada cidade nomeia um administrador para cuidar do dinheiro do servidor. No caso das fraudes, o montante é repassado a empresas de fachada, que investem em títulos podres. O Estado de S. Paulo cita “fontes próximas às investigações” para informar que cerca de R$ 15 bilhões das aplicações em renda fixa podem estar hoje em títulos podres. O Ministério não confirma o número.

93% dos profissionais se dizem mais produtivos longe do escritório. A conclusão é de um estudo conduzido pela FlexJobs.com com mais de 3 mil trabalhadores. Alem disso, mais da metade apontou a própria casa como ambiente preferido para trabalhar. Os entrevistados apontaram menos interrupções de colegas, menos distrações, reuniões menos frequentes, redução do estresse do deslocamento e um ambiente de escritório mais confortável como as principais causas da escolha.

Modelo de negócio de impacto social é pouco conhecido no Brasil. Um levantamento do Sebrae descobriu que a grande maioria dos empreendedores acaba confundindo a modalidade com filantropia. Apenas 9,7% dos entrevistados chegaram perto da definição correta de impacto social: produto ou serviço oferecido afetar as vidas dos consumidores, resolvendo um problema de desenvolvimento. Heloisa Meneses, diretora técnica do Sebrae, afirmou em entrevista para a Folha de S. Paulo: “A gente quis saber até que ponto o conceito estava absorvido pelo empreendedor. Tem uma confusão que precisamos resolver”.

Elon Musk lista seis práticas para aumentar sua produtividade. O CEO da Tesla enviou nesta semana um e-mail para seus funcionários com dicas — e regras bem claras —sobre como tornar-se mais eficiente na empresa. As indicações de Musk são: evitar reuniões longas demais; observar (e evitar) reuniões muito frequentes; sair de uma reunião caso perceba que trata-se de perda de tempo; não utilizar siglas ou palavras que não façam sentido no trabalho; comunicar-se diretamente, independentemente da hierarquia; seguir a lógica, não regras.

Ideia do Dia: no mundo ideal, o mercado de trabalho seria um lugar ocupado por pessoas que não estariam mais interessadas em fazer ou consumir fofocas. O mundo ideal, no entanto, não existe. Tanto é que existe até um termo para os boatos no ambiente profissional: a fofoca corporativa. Em artigo publicado no LinkedIn, Renato Sales compara a problemática dos boatos corporativos o ambiente do ensino médio.

“Em um ambiente de trabalho, um depende do outro como uma equipe e você não sabe se pode vir a trabalhar com a pessoa alvo da fofoca um dia”.

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(Foto: Fabio Teixeira/Pacific Press/LightRocket via Getty Images)