No ar: Rádio Resiliência
Sintonize na frequência dos 100 anos do rádio e faça uma viagem no tempo.
Chegou para ficar
Dia 7 de setembro do ano de 1922, data que o Brasil comemorava os 100 anos da independência, foi realizada a primeira transmissão do rádio no Brasil. O discurso do presidente da República Epitácio Pessoa foi ouvido através de aparelhos receptores instalados em Niterói, Petrópolis e São Paulo.
O maior veículo de comunicação em massa
Na década de 1930, o rádio começou a se tornar mais popular, principalmente após a sanção de uma lei pelo presidente Getúlio Vargas cedendo concessões para empresas privadas que poderiam explorar propagandas comerciais em troca de veicular a “Hora do Brasil” para propagar mensagens do governo (programa de uma hora diário que hoje chama-se a “Voz do Brasil”).
Começou a “Era de ouro do rádio”, surgiram novos nomes da música brasileira, programas de entretenimento e as famosas radionovelas, gerando assim o interesse das empresas em investirem na produção dos aparelhos em maior escala tornando mais acessível à população. Grandes campanhas publicitárias surgiram durante esse período tornando o rádio importante ferramenta para o desenvolvimento do mercado publicitário (para os mais experientes, o famoso repórter Esso foi um exemplo).
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Agora a caixa de som tem imagem também. "Primeiro fim do rádio”.
No ano de 1950 surge a TV no Brasil. Em 1956 já eram 1,5 milhões de aparelhos no país. Foi decretado assim o fim do rádio, que seria impossível competir com um veículo de duas pernas (imagem e áudio) foi assim que após se tornar o saci da comunicação o rádio precisava superar e se adaptar à nova realidade. Surgiram as rádios em frequência modulada (FM) com alta qualidade de transmissão, mas com menor alcance. Para qualquer música ser sucesso no país, tinha que tocar nas rádios. Os donos das principais rádios do Brasil viajavam para o exterior para trazer as novidades musicais no mundo e tocar primeiro na sua rádio, tornando assim o veículo que transmitia todas as novidades do mundo musical para seus ouvintes. O mercado publicitário navegou muito bem com criação de grandes jingles que tinham total aderência a uma programação musical.
Agora a caixa tem som, imagem e conexão com o mundo. "Segundo fim do rádio”.
Em 1988 chegou a internet no Brasil. Agora tem tudo na caixa, imagem, música, chat, redes sociais e acesso sem fronteiras regionais. Decretado mais um fim do rádio. Opa, ganhamos a perna novamente? Sim, mais que uma, o rádio através da internet ganhou imagem através do YouTube, ganhou agilidade nas informações com participação de ouvintes através do WhatsApp (dicas de trânsito, informações do seu bairro, etc.), suas promoções ganharam visibilidade através das redes sociais Instagram, Facebook, o conteúdo além de ao vivo ficou disponível em forma de Podcast, ganhou a possibilidade de transmitir além do dial em formato digital e com tudo isso ainda ganhou novas formas de comercialização. Grandes campanhas publicitárias, são hoje criadas no digital junto com rádios em total sintonia.
O futuro do Rádio:
O terceiro "fim do rádio" está por vir, mas a Rádio Resiliência continuará a decretar sua capacidade de se adaptar às mudanças e tornar cada vez mais o rádio forte e presente na sua comunidade.
Como diria o grande compositor Raul Seixas que surfou muito nas ondas do rádio: “eu prefiro ser, essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”. Na próxima mudança, quando o locutor (muito importante no rádio) perguntar qual música você quer ouvir, responda: TOCA RAUL!
Proprietario na GOLFE CLASS
2 aExtraordinario seu texto meu amigo ! Vc é um fã e um grande profissional da area . abraços
Grupo Zumm - Zumm Films - Zumm Xper - Zumm Media - LIFE Zumm
2 a👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽
Gerente Geral na Itacuã Motos Ltda.
2 aPois é Amaury, sempre surpreendendo como o rádio. Belo texto, belo sentimento que retrata história, conteúdo e ondas do futuro. Super parabéns!
Ad Sales Executive l Rádio Alpha FM
2 aRádio é essa paixão. Cada vez mais consumido e em constante transformação. Parabéns, Amaury Martins Jr. pelo excelente texto!