A ARTE DE LIDERAR

A liderança é hoje um dos principais aspectos de relevância e vantagem competitiva para qualquer organização. Sobral (2008) aponta que liderança é uma arte. O domínio desta arte da liderança vem como domínio de si mesmo, ou seja, o desenvolvimento da liderança é um processo de desenvolvimento. De acordo com o autor acima os líderes podem ser visto como agente de mudança, cujos atos afetam outras pessoas mais do que as outras pessoas afetam seus atos. Podemos assim neste sentido dizer que liderar significa conquistar as pessoas, envolvê-las em seus projetos com criatividade e excelência fazendo com que se empenhem ao máximo nas tarefas repassadas.

 O processo de liderança é caracterizado por líderes induzindo seguidores para a ação tendo em vista certos objetivos, metas que representam os valores e as motivações, os desejos e as necessidades, as aspirações e as expectativas, tanto do líder quanto do liderado (BURNS, 1978). Diante do exposto podemos então afirma que a capacidade de liderança dos gestores dentro da empresa tem um profundo efeito sobre os seus subordinados, inclusive como eles relacionam consigo e em relação ao líder. Portanto a liderança é algo intrínseco a alguns indivíduos, partindo do pressuposto de que alguns indivíduos já nascem lideres, porem podemos afirmar que a capacidade de liderança pode ser também construída ao longo de nossa carreira e que neste sentido passa ser uma arte onde é preciso continuamente desenvolver traços de personalidade, comportamentos atitudes e características de liderança.

 Segundo Sobral (2008), se compararmos os traços de um líder a de um indivíduo comum revelam que o líder têm determinado traços de personalidade como determinação, iniciativa, autoconfiança, inteligência, honestidade diferenciando a de um indivíduo comum. As teorias de liderança apresentam três estilos de liderança bem como seus impactos dentro da organização. Segundo Robbis (2005) os estilos de liderança são;

 O líder autocrático: caracterizado pela centralização da autoridade e do processo de tomada de decisão. Poder do líder conferido pela posição e foco na tarefa. Consequência do líder autocrático; são que o grupo revela uma grande tensão, frustração, agressividade, ausência de espontaneidade e iniciativa. Não existe amizade, apenas trabalho e execução de tarefas; Os elementos do grupo não revelam qualquer satisfação em relação a tarefa, embora aparentemente gostem do que fazem; O trabalho de grupo só se desenvolve na presença física do líder. Quando este se ausenta, o grupo pouco produz e há uma tendência a se tornarem indisciplinados.

 O líder democrático: caracterizado pela participação e envolvimento dos funcionários no processo de tomada de decisão, pela delegação da autoridade e pela decisão em conjunto da forma e dos métodos de trabalho. Poder do líder conferido pelo grupo e preocupação com as relações humanas; Consequência do líder democrático: Há o desenvolvimento da amizade e do bom relacionamento entre os membros do grupo; O líder e os subordinados desenvolvem comunicações espontâneas e cordiais; Desenvolve-se um ritmo de trabalho progressivo e seguro mesmo que o líder se ausente; Os elementos do grupo revelam um clima geral de satisfação.

 O líder estilo Laissez-faire: Os elementos do grupo têm liberdade completa para tomar decisões. Neste estilo o líder é limitado apenas fornece informações ao grupo. É o grupo que decide o que irá fazer. Consequência do líder laissez faire: A produtividade do grupo não é satisfatória apesar dos membros terem uma actividade intensa; As tarefas desenvolvem-se ao acaso com oscilações e ocorrem muitas discussões pessoais que resultam numa perda de tempo. Abordam mais os problemas pessoais do que os assuntos relativos ao trabalho;Verifica-se um certo individualismo e pouco respeito pelo líder.

Dados demonstram que atualmente as empresa encontram grande dificuldade de encontrar um líder para gerir suas empresas. Segundo Peter Drucker, (2002) de cem novas empresas que iniciam a sua atividade, cerca de metade deixa de funcionar dois anos após o seu início, e das restantes, 25% terminam a sua atividade 5 anos depois. Peter Drucker e outros autores afirmam que muitos dos insucessos empresariais são fruto de uma liderança ineficaz.

 Então podemos entender que liderar é o coração da empresa e que este processo de liderança está intimamente ligado a que tipo de profissional que você quer ser. Neste sentido a pergunta que fica é Quem você quer ser profissionalmente?  

Gestor que não é líder? Líder que não é gerente? Ou Gestor que também é líder?

 A decisão está em suas mãos.

A importancia