Assédio Moral nas organizações – Como identificar e evitar!

O assédio moral, infelizmente, é mais comum nas organizações do que se imagina, pois vem trajado de apelidos “engraçados”, exposição em situações vexatórias, pressão para entregar um trabalho, metas que são inatingíveis, proibição do uso de celulares, ou conversas entre colegas, entre outros atos que desmoralizem ou desqualifiquem o empregado.

Assédio moral é crime, no texto da lei, se configura como assédio moral quem ofender reiteradamente a dignidade de alguém, causando-lhe dano ou sofrimento físico ou mental, por conta do exercício de emprego, cargo ou função e pode ser praticado pelo superior contra o seu subordinado e vice-versa, pelo seu par de trabalho, assim como também de forma simultânea pelo superior e par.

Deve-se identificar a prática continuada e insistente, e existe pessoalidade no ato, ocorrendo dentro do local das práticas de trabalho cotidianas.

Na maioria dos relatos o assédio moral é cometido por chefias autoritárias, que no intuito de atingirem seus resultados não se preocupam se estarão assediando os seus subordinados, então os deixam com comportamento de submissão, com moral baixa e temerosos.

Vê-se também que os atos cometidos pelo assediador refletem seu caráter ético e moral, não só dentro da empresa, como também fora dela e agem não pelo desconhecimento no tema, mas por relativizarem o ato que estão cometendo.

O sofrimento psíquico herdado por situações de assédio é extremamente perigoso para o assediado envolvendo aspectos psicopatológicos e psicossomáticos, os quais devem ser tratados com cuidado e muita seriedade.

É importante que o colaborador não se cale e a empresa não feche os seus olhos, atitudes como essas precisam ser tratadas assim que identificadas.