Através de métodos convencionais vamos conseguir resultados convencionais
Essa frase foi usada por Eric Ries para exemplificar o que ele gostaria que as empresas entendessem sobre seu modelo de Startups Enxutas.
Mesmo empresas já consolidadas correm riscos diários de falhas e esses fracassos precisam fazer parte do portfólio da gestão.
Intraempreendedorismo é um dos mecanismos que podemos utilizar para equilibrar na empresa o que já funciona, aquilo que precisa ser feito de forma convencional e o que precisa inovar.
Dar liberdade às pessoas para dizerem o que querem (clientes internos e externos), assim como mapear de forma rápida e barata esses desejos com experimentos de MVP (produto viável mínimo) pode ser um meio extremamente eficaz para o crescimento da empresa ou sua modernização contínua.
O conceito da mentalidade de Startup dentro de nossas empresas, em nossos colaboradores, é uma forma de intraempreendedorismo. Criarmos os contextos de que os funcionários precisam para demonstrarem suas faíscas criativas através de oportunidades é o que os líderes com essa face maleável, com menos armaduras, deveriam buscar.
Algumas perguntas básicas precisam ser respondidas para uma análise de sua estrutura empresarial. O ciclo construir-medir-aprender deve ser prático, rápido e o mais barato possível para a empresa. Assim as falhas ocorrem (inevitavelmente) e rapidamente podem ser corrigidas ou os processos modificados.
Alguns pontos precisam estar claros e por mais que gerem frio na barriga, precisamos ter consciência de que falhas irão acontecer em ambientes dinâmicos. Todo o resto do que te disseram sobre: O "tem que", as normas são essas, nosso procedimento operacional padrão é esse... pode ser modificado para caber melhor em diferentes realidades.
Quem é o seu cliente? O que o seu cliente quer?
Recomendados pelo LinkedIn
Essas perguntas precisam ser feitas de forma ampla, pois os clientes nem sempre serão os mesmos e as necessidades obviamente também serão distintas.
Precisamos muitas vezes nos preocupar mais com o que não sabemos do que com o que sabemos para avaliar oportunidades e melhorar processos. Reunir as pessoas e pedir suas opiniões sobre um assunto pode trazer diferentes pontos de vista, sendo todos verdadeiros sob faces distintas de um mesmo prisma.
O efeito empoderador tanto do cliente interno (colaborador) quanto do externo (cliente final) é algo que devemos cultivar. Afinal, com mudanças constantes e rápidas cada vez mais próximas da nossa porta, logo ali no mundo dos negócios, ficarmos sentados sobre nossos sistemas e desejarmos que eles funcionem eternamente é uma utopia maior do que os saltos de fé que precisamos dar para pensarmos de forma não convencional, para criarmos.
Que tal somarmos esforços com métodos não convencionais de trabalho para obtermos resultados diferentes?
Já ouviu falar em cuidados integrados? Vou puxar sardinha para minha outra área de atuação e pedir para entrarem na página do meu site e procurar lá uma forma de fazer o seu trabalho de forma distinta, buscando melhores resultados.
Dá uma olhada e me conta.
Até a próxima xícara de chá!