Criatividade aumentada: a IA é uma ameaça ou oportunidade para criativos?
Disclaimer: este artigo foi escrito e ilustrado com auxilio de inteligência artificial generativa (chat GpT e mindjourney). E é justamente sobre isso que eu falo, vamos explorar o impacto da "augmented creativity" na vida dos criadores de conteúdo, trazendo minha visão sobre o assunto. Com essas considerações feitas, vamos lá.
A criatividade sempre foi a força motriz por trás do avanço da humanidade.
Desde a criação de obras de arte, literatura, música e inovação tecnológica, o poder da mente criativa sempre nos impulsionou a alcançar novos patamares. Hoje, nos deparamos com um fenômeno intrigante: a criatividade aumentada, termo que combina a capacidade humana de criar com a inteligência artificial e outras tecnologias emergentes.
O que é Criatividade Aumentada?
A criatividade aumentada é o resultado da integração entre a criatividade humana e a inteligência artificial. Isso se traduz em uma maior capacidade de gerar ideias, projetos e soluções inovadoras. Por meio dessa fusão, somos capazes de ampliar nosso potencial criativo e produzir conteúdo com uma qualidade e quantidade sem precedentes.
Novos formatos e formas de se criar
Com a ajuda de novas tecnologias, o cenário da criatividade está em uma rápida e constante evolução.
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Alguns dos novos formatos de conteúdo que têm ganhado destaque incluem:
Como a "Augmented Creativity" impacta criativos?
A criatividade aumentada oferece diversas oportunidades para os criadores de conteúdo:
Como exemplo deste último ponto, trago o vídeo de apresentação da Wonder Studio.
Como eles mesmos se apresentam, são: “Uma ferramenta de IA que anima, ilumina e compõe automaticamente personagens CG em uma cena de ação ao vivo. Nenhum software 3D complicado, nenhum hardware de produção caro - tudo o que você precisa é de uma câmera.”
Impressionante, não? E essa empresa tem ninguém menos que Steven Spielberg como advisor. 😎
Desafios éticos, como direitos autorais e a autenticidade artística
A implicação ética do uso de inteligência artificial (IA) na indústria criativa levanta diversas questões, particularmente no que diz respeito aos direitos autorais.
A capacidade de uma IA de criar obras de arte, música, literatura, design e outros produtos criativos desafia a noção tradicional de autoria, pois, em muitos casos, as criações não são fruto do trabalho e do talento de um ser humano, mas sim do algoritmo desenvolvido pela IA.
Neste contexto, surge a questão sobre a quem atribuir os direitos autorais: ao programador da IA, à empresa que a desenvolveu ou, de forma inovadora, à própria IA?
A resposta a essa pergunta pode ter implicações significativas na distribuição de receitas, no reconhecimento de mérito e na proteção de trabalhos criativos.
Além disso, a utilização de IA na indústria criativa pode gerar preocupações éticas relacionadas à originalidade e autenticidade das obras produzidas.
Uma IA é capaz de gerar uma quantidade massiva de conteúdo em pouco tempo, muitas vezes baseado em dados pré-existentes e algoritmos de aprendizado de máquina. Nesse processo, há o risco de violação de direitos autorais de obras já existentes, o que pode levar a litígios e desentendimentos.
Além disso, essa abordagem pode resultar na perda da singularidade e individualidade na arte e na cultura, visto que as criações da IA podem acabar refletindo apenas padrões e tendências já consolidadas no mercado, em vez de oferecer novas perspectivas e ideias.
Portanto, é fundamental estabelecer um equilíbrio entre a adoção da IA na indústria criativa e a preservação dos princípios éticos e legais relacionados aos direitos autorais e à autenticidade artística.
E você? O que acha desse cenário? Promissor? Complicado? Como essas tecnologias impactaram seu trabalho? Compartilhe seus comentários.