A autoconfiança do colaborador é uma das bases para a sustentabilidade das empresas
Você já parou para pensar na importância da autoconfiança no ambiente de trabalho? Uma pesquisa da Duomo Aprendizagem Corporativa revelou que cerca de 70% dos colaboradores admitem não se sentirem completamente autoconfiantes ou preparados tecnicamente para tomar decisões dentro de seu campo de atuação. Esse dado é alarmante e aponta para uma questão fundamental: sem que esse problema seja resolvido, os gestores continuarão sobrecarregados e envolvidos, mais do que deveriam, em questões operacionais do dia a dia.
Imagine uma equipe em que a maioria dos membros não se sente seguro para tomar decisões ou assumir responsabilidades. Isso não apenas afeta o desempenho individual de cada colaborador, mas também compromete o funcionamento da empresa como um todo. Em um cenário que exige, cada vez mais, velocidade e o pleno uso de todo potencial humano existente na organização, a falta de autoconfiança pode ser um grande obstáculo.
A baixa autoconfiança dos colaboradores é facilmente compreendida quando se observa como o modelo da hierarquia e a definição dos papéis do gestor e do colaborador foram construídos ao longo das décadas que sucederam a segunda revolução industrial. Esse modelo cultural fazia todo o sentido em um mundo mais estável e sem muita concorrência como era nas décadas passadas. E não podemos desprezar o grande desafio que é mudar uma cultura tão internalizada.
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Uma das formas de promover essa mudança é repensar o modelo hierárquico tradicional, que muitas vezes limita a capacidade dos colaboradores de assumirem responsabilidades e tomarem decisões. É importante que os gestores entendam as novas expectativas de suas funções e do papel de sua equipe. Depois dessa atualização, os gestores ainda precisam adquirir novos repertórios e técnicas para estimular um ambiente em que todos se sintam empoderados.
No entanto, investir no desenvolvimento da liderança não é suficiente. Os colaboradores também precisam ser estimulados a adotar uma postura mais proativa e protagonista. Algumas empresas já estão implementando iniciativas nesse sentido, como programas de desenvolvimento pessoal e profissional, mentorias e feedbacks construtivos.
Em resumo, a autoconfiança é uma peça-chave para a sustentabilidade de uma empresa. Ela não apenas impulsiona o desempenho individual dos colaboradores, mas também fortalece o funcionamento da organização como um todo. Portanto, é fundamental que os líderes e gestores atuem como catalisadores desse processo, criando um ambiente que promova a autoconfiança e estimule o crescimento pessoal e profissional de todos os membros da equipe. Afinal, a autoconfiança tem que ser contagiosa.
O poder da confiança é mágico !!!