Autocrítica e suas vozes
Observação Crucial: Reconhecendo a Autocrítica Interior
O primeiro passo no caminho para um autoconhecimento mais profundo é a atenção aos momentos em que nossa crítica interna se manifesta.
Quando aquela voz crítica se faz ouvir em sua mente, faça uma pausa e questione-se: Quem está falando? Essa voz se assemelha à sua própria voz interior ou parece ser a eco de influências ou falas do passado?
Frequentemente, nossos críticos internos são moldados por experiências durante nossa fase de formação e pelas pessoas que conhecemos ao longo dos anos.
Essa busca incessante pela perfeição muitas vezes é enraizada em mensagens que absorvemos ao longo de nossas vidas, desde a infância até a carreira adulta.
Essas mensagens nos dizem que cometer erros nos torna indignos.
Como resultado, nossa voz interna nos ameaça, envergonha e critica implacavelmente, tanto na vida quanto no trabalho. A ansiedade se torna o motor que nos impulsiona.
No entanto, é essencial reconhecer que a ansiedade não é um motivador sustentável. O perfeccionismo, frequentemente impulsionado por essa ansiedade, pode levar à procrastinação e à exaustão.
Quando o medo de falhar se torna avassalador, é mais provável que evitemos tarefas em vez de enfrentá-las. E mesmo quando as concluímos, muitas vezes não conseguimos enxergar nada positivo em nosso desempenho.
Medimos nossa autoestima por padrões autoimpostos e, assim, o ciclo de ansiedade persiste.
Então, como podemos superar essa crítica ansiosa que reside em nossa mente?
1. Reconhecer o Crítico Interno: O primeiro passo é observar quando esse crítico interno ataca. Devemos questionar quem está falando: é nossa própria voz ou uma voz do passado que internalizamos? Com frequência, nossos críticos internos são moldados por experiências anteriores.
Recomendados pelo LinkedIn
2. Abordar com Compaixão: Em vez de lutar contra a ansiedade ou confiar nela para nos motivar, devemos adotar uma abordagem de compaixão em relação a nós mesmos. Isso significa ser gentil consigo mesmo e compreender que a autocrítica não é a resposta.
3. Praticar a Autocompaixão: Um exercício útil é praticar a autocompaixão. Sentar-se calmamente, colocar as mãos no peito e concentrar-se na respiração pode ajudar. Devemos lembrar algo que fizemos bem recentemente e reconhecer nosso próprio sucesso, dizendo a nós mesmos que fizemos um bom trabalho.
Quando desistimos da busca incessante pela perfeição e aceitamos que não precisamos ser especiais o tempo todo, nossa vida se torna mais equilibrada.
Compreender a origem dessas vozes críticas pode nos ajudar a desenvolver uma maior autocompreensão e a cultivar uma mentalidade mais compassiva.
#Autoconhecimento #DesenvolvimentoPessoal #Autocrítica"