Avaliando as Competências, Habilidades e o Protagonismo
A proposta da Physics é que utilizemos uma avaliação formativa e continuada, tendo como foco avaliar as habilidades, competências e o protagonismo (H.C.P.) durante a trajetória do dicente pela escola e sociedade.
Todavia, quem conduzirá esse processo será o aluno, com supervisão do professor, utilizando portfólios periódicos com o intuito de registrar seu desempenho, através de gráficos e perguntas dissertativas, pois assim evitaremos que a avaliação seja instrumento de opressão e classificassão e sim nos concentraremos na essência de avaliação, que é servir de norteadores para os alunos e professores. Assim, podendo refletir sobre como melhorar as nossas H.C.P.
“A avaliação formativa é uma peça essencial” dentro de um dispositivo de pedagogia diferenciada”
Philippe Perrenoud
“Benjamin Bloom, Philippe Perrenoud servem-se bastante do termo formativa (avaliação formativa); Jussara Hoffmann emprega o termo mediadora (avaliação mediadora); Celso Vasconcellos denomina o seu olhar sobre a avaliação de dialético; José Eustáquio Romão denomina-a dialógica… Se nos aproximarmos desses qualificativos com alguma profundidade, vamos verificar que todos eles, com pequenas nuanças, querem dizer-nos que a avaliação é diagnóstica, ou seja, subsidia uma intervenção construtiva e criativa”
Cipriano Carlos Lukesi
Uma das funções atuais da avaliação, é classificar os alunos, basicamente, em aprovados (vencedores) e reprovados (perdedores) e para isso utilizamos números ou letras que indicam níveis, porém um aluno que por exemplo só tira 10 nos exames não será o mesmo que só tira 3, nem para os professores nem para eles mesmo.
Esse processo acaba sendo separatista e excludente, pois um dicente que segundo o sistema avaliativo não tirou “boas notas” durante toda a vida acadêmica, provavelmente se sentirá um perdedor e esse sentimento de fracasso escolar refletirá em toda sua vida adulta e reverberá na sua posição profissional na sociedade.
“ A mais simples de todas as classificações escolares inclui somente dois níveis: aprovado ou reprovado”
Cipriano Carlos Lukesi
“Quanto a função, os exames são classificatórios e a avaliação é diagnóstica”
Cipriano Carlos Lukesi
“... A avaliação inflama necessariamente as paixões, já que estigmatiza a ignorância de alguns para melhor celebrar a excelência de outros”.
Philippe Perrenoud
Por mais que os sistemas avaliativos atualmente levem em consideração outros elementos diagnósticos para avaliá-los, eles ainda são rodovias que podem conduzir os alunos que fracassam na vida escolar, as drogas, criminalidade e evasão escolar, pois ainda continua a classificá-los.
Não é fácil para um adulto lidar com o fato de ser “um perdedor” imagine para um adolescente que está no processo de formação de identidade.
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