B.akka: esse "quase oráculo" arquetípico

B.akka: esse "quase oráculo" arquetípico

"Vamos jogar a B.akka?" é o que me perguntam ou o que eu normalmente digo, quando me propõem ou proponho usar a biblioteca de arquétipos B.akka, Esse verbo "jogar", com certeza, tem sua origem no fato de a B.akka ter a forma de um baralho, que dispara em seus usuários a sensação de um jogo de cartas.

Cartas da B.akka 2.0

Algumas vezes, me perguntaram se eu estava jogando Tarot, o que é compreensível por duas razões. A primeira, porque a disposição de cartas na mesa realmente lembra um Tarot. A segunda, mais profunda, é porque a B.akka faz uma "quase mágica", pois o que se pode extrair dela é muito profundo.

Originalmente uma biblioteca de arquétipos pensada para ser uma ferramenta de branding, a B.akka pode ser usada de múltiplas formas, sendo que eu desenvolvi para ela múltiplas configurações e funcionalidades, por conta de toda a elasticidade que esse maravilhoso "baralho" permite.

Cartas de cada um dos 4 polos da B.akka 1.0

A B.akka está em sua segunda versão. A primeira tinha 60 arquétipos, divididos em 4 polos: Regularidade (roxo), Coletividade (rosa), Liberdade (verde) e Singularidade (azul), sendo as cartas acima alguns exemplos. Como se nota pelos nomes, os polos são bastante generalistas e complementares. Usando esta primeira versão, desenvolvi um trabalho de perfis pessoais e corporativos, para os quais eu pedia que as pessoas escolhessem 10 "Cartas Sim" (que representam fielmente o perfil) e 5"Cartas Não" (que não representam de maneira nenhuma o perfil).

Cartas "Sim" de um perfil feito com a B.akka
Cartas "Não" de um perfil feito com a B.akka

Já a B.akka 2.0, a segunda versão, é ampliada: 120 perfis, com os 60 originais e mais 60, desta vez divididos em 8 polos de diferentes números de cartas. Num artigo como este, é literalmente IMPOSSÍVEL discorrer a respeito desses polos e de suas infinitas simbologias e significações.

O que quero deixar marcado nesse texto é a profundidade da B.akka e os resultados para os campos pessoal e profissional que ela traz. Em perfis pessoais, é comum eu ouvir das pessoas, quando analiso a sequência de cartas que elas escolheram, em suas cores, suas combinações de cores, suas sequências e a narrativa da sequência de cartas (pois peço que a sequência seja montada em forma de storytelling): "Mas como você sabe disso, se acabou de me conhecer?" ou "Nossa, isso sou eu completamente decifrada", e coisas assim. Em perfis corporativos, a afirmação mais comum é algo como: "Ficou perfeito. Isso é 'a cara' da minha empresa".

Isso acontece porque a B.akka é montada com base em Freud e nos arquétipos de Jung, misturada com referências de construção de narrativas e da arte. As cartas, como se viu, são MUITO bonitas e atraentes, e cada uma delas tem o nome do arquétipo, três palavras-chave e um pequeno texto descritivo, muito objetivo (há mais informações, mas essas são as que uso). Tendo por base esses dados, as pessoas conseguem criar B.akkas pessoais e corporativas muito interessantes.

Os perfis ficam muito contundentes e úteis, pois tanto pessoas quanto empresas, presenteadas pelo seu Perfil B.akka, têm em mãos uma ferramenta muito valorosa, que mapeia características distintivas com precisão, além de mapear pontos fortes e fracos e, ainda, proporcionar uma visão de potenciais de crescimento e, até mesmo, despertar novas vontades ou a busca por novas habilidades.

Em geral, eu modelo o perfil B.akka em uma apresentação em PDF feita no Canva, com em média 75 slides. Todavia, alguns perfis pessoais que já fiz têm mais que 100 slides, por conta de todas as minúcias que a B.akka é capaz de apresentar, analisadas e formalizadas por meu olhar de semioticista especialista em linguagens e narrativas. Por acreditar MUITO no potencial da B.akka, estou criando um serviço chamado "B.akkianas", que retoma o nome da biblioteca de arquétipos e que homenageia Villa-Lobos e Bach.

Combinação de cartas da B.akka 1.0 e da 2.0

Creio que a B.akka pode e deve ser usada como uma ferramenta de Recursos Humanos, pois com ela, por exemplo, é possível traçar perfis das pessoas que compõem uma determinada equipe, o que se torna uma ferramenta muito útil para os colaboradores e para os gestores, podendo se configurar ainda em um recurso de intraempreendedorismo.

Para pessoas, os perfis pessoais podem ser uma ferramenta primorosa de autoconhecimento e autogestão. Por isso, sonho em poder implementar em escolas esse serviço, traçando perfis pessoais de alunos que, certamente, os ajudarão muito no desenvolvimento de sua cognição e repertório. Eu sempre imagino como seria incrível, por exemplo, começar a fazer perfis B.akka desde o 6º ano do Ensino Fundamental II até o 3º ano do Ensino Médio. Essa seria uma progressão de 7 perfis B.akka que, com certeza, mostrariam a evolução pessoal de cada aluno e suas potencialidades de forma muito detalhada.

Por tudo isso, recomendo muito que se conheça a B.akka e que se valha de tudo o que ela pode entregar. O que explicitei aqui é um mero vislumbre de um universo de possibilidades e escreverei mais artigos a respeito disso.


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 Sou Luiz Carneiro 🚀🤓🤓🤓🤓🤓🕵️🌟🌟, professor, semioticista, pesquisador e autor de livros, e posso ajudar você no uso criativo e estruturado da inteligência artificial, em projetos escolares, em oficinas culturais, formações de professores e gamificação.

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