BC projeta PIB a 3% neste ano mas reduz a projeção de crescimento em 2024
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (Lula Marques/Agência Brasil)

BC projeta PIB a 3% neste ano mas reduz a projeção de crescimento em 2024

MOMENTO DO MERCADO

O Ibovespa opera em alta de 0,8% no meio do dia. O principal índice da bolsa de valores brasileira é sustentado no momento pelas siderúrgicas e mineradoras. Os preços do minério de ferro em Dalian, na China, subiram 3,5% nesta quinta-feira, atingindo a marca de 132 dólares por tonelada. A expectativa de analistas é de um aumento temporário na demanda da China por commodities no início do próximo ano. As ações da Vale sobem 3% nesta manhã. O dólar comercial é negociado em queda de 0,6%, a 4,88 reais.

AGRO COM MENOS FORÇA

O repórter Diego Gimenes entrevistou Antonio da Luz, economista-chefe da consultoria Ecoagro, para o programa VEJA Mercado desta quinta-feira. O especialista afirmou que o crescimento de 16% da agropecuária em 2023 foi atípico e que o setor não deve repetir o mesmo desempenho em 2024. Luz diz que os fenômenos climáticos, como o El Niño, devem minar as safras no próximo ano. Para não perder nenhuma edição do programa, siga o canal de VEJA no YouTube e também no Spotify.

CRESCIMENTO ECONÔMICO

O Banco Central revisou a previsão de crescimento da economia para este ano e o próximo. Em 2023, a autoridade monetária espera variação de 3% do PIB, um pouco maior que os 2,9% projetados em setembro. Já para 2024, houve uma redução na estimativa, também ligeira: de 1,8% para 1,7% de expansão. Segundo o BC, o ritmo menor da agropecuária, e a lentidão da  indústria e dos serviços, sentidos no segundo semestre deste ano, devem influenciar no próximo. A autoridade monetária projeta, no entanto, uma retomada gradual do crescimento: “O cenário prospectivo inclui aumento do ritmo de crescimento ao longo do próximo ano, com moderação do consumo das famílias, retomada dos investimentos, e manutenção de um balanço favorável nas contas externas”, nota o comunicado.

MOEDA DIGITAL

O Drex, nova moeda digital desenvolvida pelo Banco Central que deve entrar em vigor até 2025, tem realizado seus primeiros testes de privacidade. A TecBan, empresa de tecnologia para o setor bancário, montou um consórcio com 10 instituições financeiras nessa primeira etapa. A fase consiste em um piloto que sucede a criação e a transferência dos ativos e fluxos de liquidação com os dados das transações abertos. “A privacidade é uma das preocupações centrais do piloto e nós acabamos de testemunhar a sua concretização”, afirma Luiz Fernando Lopes, gerente de plataformas digitais da TecBan.  Leia mais no Radar Econômico

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