Bets, um problemão?
As mais recentes informações acerca desse mercado trazem preocupação, de fato. Os consumidores estão se endividando com as apostas. Muita gente classe C, mais vulneráveis, apostando em ascensão social através do jogo, do ganho rápido e fácil.
O movimento tem causado desequilibrio financeiro, levando à renúncia do consumo presente em favor da adrenalina, da dependência do jogo. O comércio varejista vem dando sinais de preocupação com a situação do consumidor. Autoridades passaram a observar o problema sob diversos prismas. A causa: Natureza humana, que não distingue classe social, raça, endereço, nacionalidade...
Afora as bets as pessoas têm à disposição loterias regulamentadas pelo governo, jogo do bicho, máquinas, sites de jogos, entre inúmeras formas de apostas e jogos, sejam para diversão, entretenimento ou lazer ou realmentação do vício.
Daqui a pouco virão os cassinos, mais uma opção para diversão, entretenimento ou lazer, entre outras consequências. Novos dependentes surgirão.
Em Estoril, o cassino abre às 15 horas. As mesmas pessoas fazem fila às 14:30 horas. Algumas são levadas por ajudantes. Problema sério de dependência. Lancham diante da máquina de apostas, jogando. Ao irem no banheiro travam a máquina para não cederem o lugar. A maioria é endinheirado, passam a maior parte do dia no Estoril e perdendo dinheiro, evidentemente.
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Voltando. Além dos jogos, as pessoas gostam de apostar. Isso acontece por diversos motivos, não com muita frequência, relacionado com o convívio social. Natureza humana.
Num contexto de preocupação com os acontecimentos, endividamento, social e diminuição das vendas do comércio, combater os efeitos dos problemas deve ser o mais indicado, considerando natureza humana e que as causas estão ligadas aos apelos, à atratividade que os produtos exercem, sobremaneira.
Medidas restritivas, de prevenção e controle das apostas, com limitadores por clientes, deverão acontecer para impedir que o problema se torne problemão, tendo como corolário o impacto sobre diversos setores produtivos e transtornos sobre a vida das pessoas.
Para concluir. Ao lidar com natureza humana um universo de hipóteses e possibilidades passam a existir, exigindo dos responsáveis foco para a dimensão do problema e seu potencial de repercursão. Assim, quanto mais cedo agir, melhor e mais rápidas as soluções capturarão os efeitos desejados.
É o começo de uma novidade problemática que não terá fim enquanto o humano produzir substâncias ceerebrais que associam desejos a ganhos financeiros, perspectivas de mais dinheiro, de consumo, de poder e realização, ainda que isso leve a consequências imprevisíveis. Vamos jogar?