BFF da ponte rodoviária pmw-gyn

Outro contexto. Outras pessoas

O final de semana na capital de goiás é agitado, já começa cedinho na sexta-feira com direito a dores de coluna, joelho travado (acho que preciso procurar um ortopedista) e um clima de assustar muito palmense, inclusive desprovidos de tecido adiposo, como minha pessoinha.

• Translado

De primo gente boa a uber que aceita money/faz mais barato (isso mês passado, já que agora o app aceita dinheiro) eu tenho a sorte, meus amores. Virei bff  (best friend forever) dos ubers (de um especial) que malandramente contei a minha história do porque vir de tão longe pra estudar, risos, mexer com o emocional é foda. Eu sei. Desculpa, sou comunicóloga com 1/3 de marketeira.

Também tenho a sorte de ter muitos amigos na cidade, geral morando longe pra caramba (que seria até difícil se cruzar no happn rs), mas sempre todos solícitos na hora de ver a magrela e prestar aquele favorzão pra me levar onde estou hospedada. 

• Horários

Estar lá, em qualquer lugar e com o menor tempo possível é motivo para dar aquela olhada marota no notebook com o material disponibilizado pelos profs, nunca pensei que sentaria no shopping com um chopp geladinho e umas batatas fritas e ficaria estudando até dar a hora de ir pra aula. Ou andaria a pé com salto 9cm carregando o peso do notebook pra economizar ali no translado.

Como sou extremamente organizada com meus horários e tento aproveitá-los da melhor maneira possível (é aquele negócio de ser de virgem com ascendente em escorpião rs), descobri que essa viagem toda, desde a saída do ônibus na quinta até a chegada dele na segunda de manhã, são contabilizadas nada menos que por volta de 85 horas que são dispostas assim: 

Dormir 22 horas parece lindo e maravilhoso num fds, mas vá dividir pelos 4 dias e descubra que o valor para o descanso de beleza não ultrapassa as 6h. A viagem é a parte mais cansativa, são 12h de ida e 12h e volta de ônibus compactada numa poltrona executiva medindo mais de 1m de perna. SOFRÍVEL. rs

O MBA é puxado porque a mente cansa mais que o físico, é tanta informação que as vezes rola um delay até pra dar oi pro colega que eu ganhei no módulo anterior. As revisões de conteúdo nada mais são do que aproveitar todos os horários livres para estudar o assunto daquele módulo, entre pesquisas na internet e material do prof, não dá pra perder tempo.

O lazer tá ai só pra dizer que apareceu e que eu também preciso descansar, porque não consigo encontrar todos os amigos ou ver familiares, então se der pra encontrar o pessoal entre uma hora do almoço ou naquela carona maravilhosa que algum amigo me fornece, já vale.

• Pessoas

Amo fazer conexões. E não necessariamente virtuais, as reais são bem melhores. É uma troca de informações fora do comum, eu era a única que veio a +300km de distância pra estudar, parece que agora chegou um baiano (se ele for de ssa mesmo, ele ganha na distância). Nos perdemos em um contexto com pessoas que já se conhecem ou que simplesmente em algum momento já se toparam por ai, vira quase que nossa responsabilidade também trazer uma bagagem regional.

Ser acolhida sem o menosprezo de apenas ter 23 anos por pessoas mais velhas e que estão ali para aprender mais, porque querem e precisam crescer.

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E como é a preparação pré viagem? Merece outra publicação. Adianto apenas que se for preciso contenção de gastos com lanches e trocas de almoços saudáveis por miojo ou amigos que patrocinam os almoços, eu faço.

É verdade e pode até doer: é caro estudar e querer ser alguém melhor.