A Biblioteca e O Menino que descobriu o Vento
Quero falar sobre o papel da biblioteca e dos bibliotecários na facilitação da busca autônoma por conhecimento de qualquer pessoa que tenha curiosidade. Quero falar a partir da história real de William Kanakwamba, do Malawi, país africano que fica ao norte de Moçambique.
Tudo começou por um filme que vi na NetFlix no domingo passado e que me deixou com vontade de falar sobre o papel destacado que a biblioteca tem na trama. Antes de começar a escrever, fui procurar pela ficha técnica do filme e encontrei um texto que já dizia tudo que eu poderia pretender dizer e com uma clareza absoluta. Optei por deixar o link , no fim do meu texto, com uma recomendação - não deixem de ler. Mas pincei uma frase, para motivá-los a fazer o que sugiro: O filme "é um libelo em favor da humanidade, do estudo, da ciência e do trabalho cooperativo". Eu ainda explicitaria que é também em favor da honestidade e da cidadania. William tinha disposição, criatividade e sabedoria, fatores bem explorados na história contada pelo diretor Chilwetel Ejiofor.
Texto quase perfeito, dirige-se a professores. Convoca os professores e as escolas à luta para reproduzir aquelas condições de mudança da realidade. Mas, há um detalhe na história - não é tanto a escola e sim a biblioteca escolar, a protagonista da mudança. Então, para finalizar, sou eu a convocar bibliotecários para seguir as sugestões de quem fez esta análise tão perfeita do filme: vamos nos mexer para despertar em nosso público esta certeza de que é possível mudar as condições dadas, por mais precárias que pareçam as circunstâncias.
Vamos ler esta análise imperdível e depois, vamos ver o filme e por último, vamos arregaçar as mangas e experimentar mudanças em nosso entorno.