Blogar com Qualidade

Com o nascimento e exponencial crescimento das redes sociais, (quase) todo mundo virou “escrevedor”. Sim, porque escritor e redator estão em outro patamar. E, sim, assim como em qualquer profissão, há os excepcionais, os bons, os medianos e os maus escritores e também os excepcionais, os bons, os medianos e os maus redatores.

Por favor, não venha tentar me convencer de que as redes demandam uma linguagem diferenciada, o “internetês”, como dizem, porque não cola, e a mim soa como um assassinato à língua portuguesa. Escrever de forma informal é diferente de escrever de forma errada. São antônimos.

O bom disso tudo é que as redes, de certa forma, contribuíram e contribuem – e muito – para a prática da escrita e para a expressão de pensamentos, sentimentos, valores e afins. Entretanto, se você quer ser mais do que um “escrevedor digital” ou “escrevedor social”, que seja, há de se aperfeiçoar na arte da escrita e, claro, estar (muito) familiarizado com a nossa querida e rica língua portuguesa bem como com as regras e técnicas dos diversos tipos de redação. Sim, porque não basta sair a escrever o que vem à sua cabeça. Por ora, seguem aqui dez dicas para “blogar” com qualidade. Isso só para começar.

1. Escolha um tema, um tópico central ou um core topic, que vai guiar todo o conteúdo.

2. Crie um design diferenciado e escolha criteriosamente as imagens.

3. Formate e estruture o conteúdo de forma única.

4. Defina um nicho e escreva para as pessoas deste nicho.

5. Seja autêntico.

6. Fale diferentemente (ou simplesmente, de forma coloquial e informal, ‘Fale diferente’).

7. Seja consistente – no tom, na imagem e em qualquer aspecto.

8. Seja sempre relevante para o seu público.

9. Siga bons e ótimos bloggers (eles servem de referência, mas nem pense em copiá-los).

10. Não minta.

A última dica é óbvia e deveria ser a dica número 1, concordo com você, mas propositalmente a deixei para o final da lista, para reforçar ainda mais a sua importância. Há quem goste de “florear” demais os discursos, exagerar nas histórias contadas e até incluir detalhes inexistentes. Não faça isso. Esqueça. Não funciona. E, quando pensar em fazê-lo, lembre-se da dica número 5, porque não há nada pior do que ser falso, ou fake, como queira.

And just keep writing, sem inventar. E quando terminar, leia, releia, corrija, revise, edite (se necessário), revise de novo, e só então publique.

Boa escrita!