BOLETIM 13/11: Inovação e Sustentabilidade

Inovação e Sustentabilidade são termos recorrentes nos ambientes de negócios há mais de vinte anos. Inovação é palavra antiga e, de forma simplificada, pode ser associada à implementação prática de ideias que resultam na introdução de novos bens, processos e serviços. Fala-se em inovação nos negócios desde os primórdios da revolução industrial, lá na Inglaterra do século 18. 

Já sustentabilidade é uma palavra mais recente. O termo “desenvolvimento sustentável” nasceu na Conferência das ONU sobre o Meio Ambiente, que aconteceu na Suécia no início dos anos 70. Foi um marco, mas o conceito só ganhou peso a partir do Relatório “Nosso Futuro Comum”, criado pela norueguesa Gro Brundtland em 1987. Desde lá, Sustentabilidade entrou de vez na pauta das discussões, iniciativas e legislações em todo o mundo.Hoje, fala-se em ESG. É uma outra forma de classificar os processos em empresas que desejam – a trabalham de fato – por um mundo ecologicamente correto, economicamente viável e socialmente justo. O famoso tripé da Sustentabilidade ganha novas roupagens, mas continua na sendo vetor fundamental para a nortear as companhias que almejam um futuro longevo.

No mundo do plástico, não poderia ser diferente. Tivemos mais uma amostra deste caminho de sem volta na semana passada, durante a cerimônia de entrega do Prêmio Plástico Sul. A iniciativa nasceu há três anos para valorizar ações inovadoras e sustentáveis de fabricantes, transformadores e distribuidores de plásticos do país, com foco nas empresas que atuam no sul do Brasil. 

O que se viu, e o que continua sendo visto, são empresas do setor plástico cada vez mais envolvidas e preocupadas em desenvolver os negócios considerando os resultados econômicos junto com os impactos socioambientais resultantes das suas atividades. Para isso acontecer, precisamos inovar. 

O que se viu no Sul é um reflexo do que temos observado em todo o Brasil. Muitos representantes do setor plásticos estão inovando e buscando a adoção das melhores práticas de gestão ESG, como as que valorizam os conceitos da economia circular, ao mesmo tempo cobram dos órgãos governamentais a adoção de políticas tributárias mais justas, que não prejudiquem a livre concorrência. 

Precisamos inovar de forma sustentável. O desafio é grande, mas continuamos na luta.