A bolha da não-criatividade

A bolha da não-criatividade

Não é à toa que o prefixo da palavra criatividade é o mesmo que da palavra criança. Quando pequenos temos uma inteligência genuína que estimula o ato de criar, porém, com o tempo, somos educados a agir como máquinas, em que para qualquer pergunta já há uma resposta pré-estipulada. É clichê dizer que “o diferencial das empresas hoje são as pessoas”, referindo-se ao capital intelectual. Porém, é preciso estar ciente que uma das competências essenciais no profissional é seu potencial criativo.

Como já dizia Osho, criatividade "é uma atitude, uma abordagem interna – como você vê as coisas" e isso vale tanto para a forma de fazer negócios, como para a maneira de se relacionar na vida pessoal. A criatividade deve ser praticada desde que você acorda, já que é uma forma de resolver problemas e problemas nem sempre são ruins, mas sim tudo aquilo que demanda uma solução. Aí você tem dois caminhos: fazer aquilo que todo mundo faz ou então escolher um rumo criativo. Já parou para pensar que não existe uma cor só para o sol, por exemplo? Acontece que desde criança somos enquadrados a pensar dentro da caixa, isso é, chegar a respostas que querem que você responda.

O modelo de ensino vigente no Brasil foi criado na Revolução Industrial, replicando o formato de uma fábrica: formando pessoas iguais, para trabalhar da mesma forma e que ocupam apenas o papel de receptor de mensagens. Na época até podia fazer sentido, mas hoje já não faz mais. Adaptando esse cenário para o mundo tecnológico, nós vivemos em uma bolha, pois consumimos as mesmas coisas, lemos os mesmos livros, textos e acessamos aos mesmos sites que nossa rede de amigos. Como agir diferente? É preciso explorar novos universos. A maneira como uma banda russa divulga seu show pode ser muito válida para meus próximos planejamentos. Mude seu olhar, seja curioso e, consequentemente, transforme seu jeito de agir. Nada é inútil, tudo é útil se você souber aproveitar e adaptar para sua realidade.

Ir além nada mais é do que se chegar a novas proposições para novos resultados. O mundo é plural. Precisamos, enquanto pessoas e organizações, exercitar a observação, o olhar crítico e o pensamento multicultural. É o tal do “pensar fora da caixa” que encontra a solução nas perguntas e não nas respostas.         


Bruna Zanuto

Jornalista ▪ produtora de conteúdo ▪ analista de comunicação e marketing ▪ redatora ▪ diagramadora ▪︎ Mãe do Léo

6 a
Régis Godoi

Business Intelligence Startups Turismo, Educacional, Shopping Centers

6 a

Não gostei. Deixa quieto. #SQN. Neste mundo da criatividade é extremamente importante nos negócios. " sair da caixinha ". Reitero tudo que foi dito e faço uma pergunta simples, que tem tudo a vê na qualidade da criatividade brasileira : Pq o Brasil não tem nenhum PRÊMIO NOBEL ?

Fabio Marcelo De Lara

Empreendedor, Criatividade e Inovação

6 a

Excelente Rafaela Johann!

Ricky Fernandes

Gestão | DHO | Metas e Estratégia | Pessoas | 🏳️🌈

6 a

Artigo muito bom, Rafaela. Obrigado por trazer essa reflexão. De fato, exercitar a criatividade deveria ser prática constante do ser humano. Um novo olhar para as coisas é sempre enriquecedor.

Entre para ver ou adicionar um comentário

Outros artigos de Rafaela Johann

  • Jornalismo como estratégia

    Jornalismo como estratégia

    O mercado e a sociedade como um todo exigem uma nova postura das empresas diante de um ambiente de negócios em…

  • A importância de uma comunicação integrada

    A importância de uma comunicação integrada

    Comunicação. Não parece, mas muitos problemas nas empresas surgem do não saber comunicar, seja interna ou externamente.

Outras pessoas também visualizaram

Conferir tópicos