Branding e o mito da “logomarca”

Branding e o mito da “logomarca”

O primeiro mito a ser derrubado hoje é o termo/nome usado. O correto é usar marca, símbolo ou logo e não logomarca. E não é porque designers são “frescos”, mas porque logo e marca são variações da mesma palavra, então para não dizer logologo ou marcamarca, dizemos apenas marca ou logo.

É preciso entender também que a expressão “marca” tem mais a ver com branding. E o branding não é apenas um desenho ou um estilo de letra. Ele não se reduz ao logo ou ao manual de identidade visual. Também não é um produto ou mix de produtos. Estas coisas fazem parte da marca, mas a marca ou o branding é maior que o produto em si.

 

Então, afinal, o que é marca e por que gestão de branding está tão na moda?

Você compra produtos baseando-se no seu sentimento pelo produto. Você compra serviços baseando-se no seu sentimento em relação ao fornecedor. Você se engaja em uma organização baseando-se no seu sentimento pela organização.

Perceba que a sensação e a compreensão sobre um produto, serviço ou organização estão ligados diretamente ao poder de venda e sedução que uma marca possui. Branding é a gestão e construção destes sentimentos em relação à marca.

Estes sentimentos que os clientes têm em relação às marcas podem ser “implantados” através de elementos visuais, táteis e sensoriais tais como: logotipia, apresentação, uniformidade e identidade visual do produto; e elementos experienciais que se configuram na forma de atendimento, na qualidade, durabilidade, autoridade e credibilidade do produto ou serviço.

 

O trabalho de branding é fazer com que as marcas se tornem carismáticas.

Vamos a uma questão mais prática! A cada dia cresce significativamente a quantidade de produtos oferecidos no mercado com qualidade e características muito parecidas. As pessoas têm muitas opções e pouco tempo para decidir. É razoável, então, que a escolha da compra do produto se baseie muito mais na confiança e na lembrança do significado pessoal da marca do que nas características do produto em si.

Marty Neumeier é um dos responsáveis pela gestão da marca de empresas como a Apple, Adobe, Kodak e HP e ele diz: “Uma marca carismática pode ser definida como qualquer produto, serviço ou empresa para os quais as pessoas acham que não há substituto“.

Empresas que aprendem a cuidar de sua marca de forma mais atenta e atravessar o abismo entre estratégia e experiência são capazes de se comunicar e se relacionar com seus consumidores de maneira mais íntima e otimizada. Assim, criam verdadeiras vantagens competitivas e exclusivas dentro do seu nicho de mercado.

 

Se quiser ver algumas “logos” ou “marcas” que criamos para nossos clientes [clique aqui]!

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Um abraço!

Selma Metello

Coordenadora do Serviço de Nutrição e Dietética do Complexo Hospitalar de Cuiabá

9 a

Interessante!!! Curti me inteirar dessas definições.

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