Brasil 2018 o ano da esquina.
Muitos podem achar estranho em um blog profissional alguém trazer para a discussão a questão política, mas como a grande maioria do pessoal que está conectado tem uma carreira profissional, a mesma está totalmente atrelada a situação do meio que ela desenvolve. Será impossível ter sucesso, crescimento e melhorias na carreira se o país como um todo não estiver bem.
Hoje já percebemos nas redes sociais o posicionamento para determinadas linhas, já percebemos pré candidatos com forte presença na mídia, com grupo de apoiadores marcando presença na discussão. Um fato comum é que já há um posicionamento positivo contra os ficha sujas e também contra os "conhecidos" da política, porém existe o risco de apostar no novo e repetir o erro que foi o Collor em 1989, alguém apenas com o discurso contra os marajás é o tamanho da máquina pública.Vemos o mesmo hoje de determinado pré candidato, faz se apenas o discurso que o povão gosta de ouvir, contra os bandidos, a favor da bala.
Um fato que infelizmente as pessoas não estão prestando atenção é que a principal eleição de 2018 não é a Presidência, e sim a dos 513 Deputados e renovação parcial do Senado Federal. Será nessa casa que as Leis necessárias para o crescimento do pais como Reforma da Previdência, Reforma Tributária terão que ser votadas, e se tiver um Congresso como o atual, teremos o famoso "ganha ganha", troca de votos por emendas parlamentares. Qualquer que seja o Presidente eleito ele terá que se submeter ao Congresso e portanto se converte na principal eleição para 2018.
De minha parte, como alguém que adora política, já passou pelo movimento estudantil no final do período militar, acreditou no PT da década de 80/90, tem a convicção que não existe regime melhor que a democracia,mesmo com todos os erros, ainda é melhor ter a liberdade de expressar e discutir seus pontos de vista. Sou contra a intervenção militar e votarei em alguém comprometido com a liberalidade do mercado, menos estado, menos impostos e principalmente a redução do tamanho da máquina pública. Hoje 1/3 do nosso PIB é gasto para carregar essa máquina que não mais atrapalha que favorece o ambiente produtivo e por consequência a nossas carreiras profissionais. Não votarei em ninguém com posições de esquerda e principalmente não votarei em alguém que tenha apenas discurso, sem uma plataforma de propostas. Para o congresso não farei a reeleição de ninguém, votarei em pessoas novas na política e que tenha um passado sem máculas.
Fazendo isso eu espero contribuir para que vários amigos que hoje estão fora do mercado possa voltar. O Brasil é um país de grande potencialidade, temos que faze-lo voltar aos trilhos, sair das mãos dos oportunistas da política, daqueles que fizeram do Congresso uma profissão e também que aqueles que trabalham sejam reconhecidos e não aqueles que ficam a esperas das bolsas de benefício.