BRASIL: Anda devagar, mas segue em frente.
O Brasil vem caminhando devagar, mas outrora já andou em ritmo acelerado. Entre as décadas de 40 a 80 do século XX a taxa média de crescimento oscilava entre 6,5% a 7%, um “milagre econômico”. A partir de 1990 e, sobretudo, nas últimas duas décadas, perdemos o ritmo e não mais conseguimos crescer com vigor e de maneira sustentada.
No primeiro trimestre de 2024, o país registrou taxa positiva de 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB), ante taxa negativa de 0,1% alcançada no último trimestre de 2023 e, no acumulado de 12 meses, findados em março, o PIB teve alta de 2,5%, puxada pela agropecuária (6,4%), seguida pelos serviços (2,3%) e Indústria (1,9%), segundo o IBGE.
Ainda, com relação aos três primeiros meses de 2024, o setor de serviços, por sua forte contribuição no PIB (68%), registrou taxa de 1,4%, liderados pelo comércio (3,0%) e segmento de informação e comunicação (2,1%). A agropecuária continuou em alta com 11,3% e a indústria geral apresentou variação negativa de 0,1%.
Do lado da demanda agregada, o carro chefe continua sendo o consumo das famílias (1,5%), como resultado dos programas de transferências de rendas do governo federal e pela queda de 0,9 pontos percentuais da taxa de desemprego que, em 2024 até março, ficou em 7,9%, segundo Pnad contínua/IBGE. Embora a formação bruta do capital fixo tenha registrado alta de 4,1%, o nível de investimentos foi de apenas 16,9% do PIB, menor ainda dos 17,1% registrados nos primeiros três meses de 2023.
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Para o país crescer com vigor, é imprescindível aumentar a produtividade dos fatores de produção. Desses, o fator trabalho perpassa pela melhoria da qualidade educacional e da capacitação profissional, que vêm mostrando muito aquém do necessário.
Em economia não há milagres, somente altas taxas de investimentos são capazes de gerar maiores riquezas em bens e serviços finais e melhorias em bem-estar social.
Socia Presidente na Matesco & Lopes
8 mGrata
Socia Presidente na Matesco & Lopes
9 mO Brasil necessita de pressa. Temos muitos gargalos.
Advogada e prof convidada FGV
9 mParabéns pelo artigo 👏