Bronze vale mais que ouro
Eu nunca fui muito bom em esportes em geral. Na verdade, era péssimo em quase todos, o que poderia me fazer uma daquelas pessoas para quem qualquer esporte é uma chatice, mas, ao contrário, isso me fez gostar de assistir de tudo. Vejo futebol, F1, vôlei, tênis, badminton, curling, ou qualquer outra coisa que lembre remotamente uma competição esportiva.
Mas fique tranquilo que este não será mais um post sobre o que aprendemos com os medalhistas olímpicos. Nem sobre resiliência, força de vontade e tudo que você já cansou de ler sobre olimpíadas...queria era aproveitar a oportunidade para dividir algo que me ocorreu depois de assistir a centésima modalidade: quando pensar em uma decisão de negócios e de carreira, não pense que é a disputa do ouro, mas sim que é a disputa do bronze.
Parece contraintuitivo, não é mesmo? A vida toda somos induzidos a pensar na disputa pelo primeiro lugar como a mais importante, como aquela que deve ser vista e acompanhada, porque, afinal, dela sai o campeão. Não vou argumentar contra isso, mas quero que você pense nestas disputas sob o ponto de vista do perdedor, e não do ganhador.
Não é fácil perder uma final, é claro, mas quem perde leva para casa a prata, o reconhecimento como o segundo melhor do mundo (e dependendo do campeão, pode até ouvir que é o melhor dos atletas “normais”!), o que talvez não seja suficiente para amenizar a derrota, mas deixa seu nome entre os maiores.
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Agora pense que você foi para disputa do bronze. Não é sobre ser campeão ou não, é sobre estar na história como medalhista olímpico ou ser esquecido, apagado dos livros, ignorado pelo público e pelos colegas. E isso não é apenas efeito dramático: tente se lembrar de um quarto colocado em qualquer lugar ou esporte. Você não vai conseguir, eu garanto. E isso traz uma motivação extra para esta disputa, a disputa entre ter sucesso e ver todo seu esforço ser perdido.
Por isso nos projetos de transformação e inovação, nos momentos de defender suas iniciativas, eu sempre digo que é preciso pensar como na disputa do bronze e não do ouro: é preciso mudar para sobreviver, inovar para conseguir manter o negócio ativo e em crescimento, ou correr o risco de virar história, de ser aquele quarto colocado que só vai ser lembrado nas palestras sobre marcas extintas...
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Eu ajudo empresas a obterem resultados de negócio efetivos em seus programas de inovação e engajamento de clientes em marketing e vendas como um catalizador de transformação . vamos marcar um café para começar a acelerar suas inciativas e programas de inovação?
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3 mExcelente reflexão, André Veloso!
Boa!! Como dizia Ultraje a Rigor na musica Terceiro!!! Abs