Buscando a liberdade - escravinho

Buscando a liberdade - escravinho

Texto de Alceu Mario Feijo (Aeroclube Novo Hamburgo, RS)

Até pouco mais da metade do século passado, um mau hábito permeava as fazendas da fronteira do Rio Grande do Sul. Uma espécie de escravidão, disfarçada de bem querer.


Familias negras e paupérrimas, onde os pais não tinham condições de prover o mínimo necessário, para que seus filhos não perecessem famintos, os doavam para fazendeiros ricos na condição de afilhados.

.

Essas crianças, com pouco mais de 5 anos de idade, passavam a prestar trabalhos domésticos, em troca de catre e um prato de comida...


Conheci um desses meninos...


Seu nome era Edu e amigavelmente o chamava de Negão Edu. Nunca tivemos problemas com isso.


O Edu foi entregue a seus padrinhos, um casal de fazendeiros, com 7 anos de idade. Desde o inicio, suas tarefas iniciavam as 4 horas da manhã, quebrando gelo no capim com geada, descalço nas madrugadas do inverno. Tirava leite das vacas e botava a ferver em enormes tarros em fogões à lenha.


Feito isso, aquecia a agua e preparava o chimarrão dos padrinhos. Ás sete horas, levava o mate até o quarto e sentado num banquinho ao lado da cama, servia o casal num ritual sagrado e rotineiro.


- Mate madrinha...?


- Mate padrinho...?


dizia o Edu educadamente, ao lhes alcançar a cuia com a incisão, enquanto a dupla ficava recostada na cama sob as quentes cobertas.


Esse ritual se estendia até às nove da manhã, com várias idas até o fogão na cozinha, para renovar a quentura da agua.


- tá ficando frio esse mate guri, vai lá na cozinha quentar essa agua...


Após esse ritual, os padrinhos levantavam para o café da manhã, que já estava preparado pelo Edu na mesa da cozinha.


E assim seguia o resto do dia, sempre com trabalho atrás de trabalho e ia deitar exausto, altas horas da noite. Era uma criança com tarefas de adulto e sem remuneração. Uma verdadeira barbada pros ricos padrinhos.


Tudo isso, temperado com uma boa dose de maus tratos e judiarias. A madrinha estava mais pra bruxa do que pra fada madrinha.


Me disse o Edu, que às vezes o frio era tanto, que lhe tentava ficar mais alguns instantes na cama sob as cobertas quentinhas, e acabava adormecendo mais do que devia, sendo acordado pela madrinha com um balde de agua na cabeça, em meio a xingamentos e maledicências.


- levanta moleque vagabundo, imprestável...


Me dizia que nesses momentos, o ódio lhe invadia o coração, pois não entendia porque precisava passar por todo aquele martírio e porque não estava sob a tutela do amor de sua mãe, seu pai e na companhia de seus irmãos.

Não entendia, pois somente ele foi segregado da família, sob a promessa de uma vida melhor, junto aos ricos padrinhos estancieiros.


A FUGA SEM CAPITÃO DO MATO


Aos doze anos de idade, o Edu fugiu para a cidade. Não conhecia nada do que lhe esperava, mas sabia que seu destino estava além da porteira daquela fazenda, pois muito além do horizonte, existia uma vida a ser vivida.


Na cidade, sobreviveu com trabalhos braçais na cooperativa Tritícola São Borjense.

Lá, ganhava um valor por saco de 60 kilos “ coqueado” sobre a cabeça, mas esse valor só era contado a partir do quinquagésimo saco, ou seja, os cincoenta primeiros, eram de graça. Era pegar ou largar.


Eita, que baita bucha.


Mas o Negão Edu se sobressia no trabalho. Cumpria suas metas com folga e o fazia sempre com entusiasmo e alegria. Sempre brincando com as dificuldades que surgiam.


Ele era um trabalhador feliz e sabia que do esforço de seus braços, provinha o dinheiro para cumprir suas necessidades e por uma dessas necessidades, seu coração já batia forte a algum tempo.


ENTÃO, O AMOR ...


Nesse tempo, o Edu conheceu a Sissi. Era uma jovem menina com 15 anos e se apaixonaram perdidamente., Porém, a família da donzela, que não era também de muitas posses, achou que ele não era um bom partido, porque pobreza, já bastava a deles...


Então, um dia foi visitar sua amada, ao bater na porta, sua cunhada atendeu e rapidamente fechou a porta atrás de si e foi bem direta ao assunto, para que as coisas ficassem bem esclarecidas...


- Edu, não queremos que tu namores a Sissi, pois tu não tem onde cair morto e nós queremos coisa melhor para ela. Portanto, cai fora e não volta mais...


Cabisbaixo, aceitou mais aquela humilhação. Educadamente despediu-se e foi embora.

Mas ele sabia do amor dela por ele e prometeu a si mesmo, que não iria esmorecer e desistir daquela paixão.


Passou vários dias sem encontra-la, pois ela estava proibida de sair à rua e principalmente, encontrar aquele pé rapado.


Mas um dia, a encontrou na venda da vila Para Boi .O Negão Edu abordou sua amada e lhe questionou..


- mas guria, não te vi mais depois que me deram aquele corridão na tua casa, parece que não gosta mais de mim...?


- Eu gosto Edu, mas se souberem que te encontrei, vou tomar uma tunda de laço de novo e já estou cansada de apanhar em casa por causa de ti...!!


- Mas então guria, se não tem solução, solucionado está... Vamos fugir nós dois..!


- mas vamos pra onde Edu..?


- Deixa comigo, vamos desaparecer. Te espero a meia noite ali na esquina da outra rua, trás uma muda de roupa e o teu travesseiro...


O Edu nessa época, servia ao exercito no quartel de São Borja e lá era sua morada com alimentação garantida e meio salario mínimo de soldo.


Não dava pra ele assumir a amada, mas esse era um pequeno detalhe que iria ver depois.

Naquele momento, ele só vibrava com a inquestionável confiança que ela depositou nele, aceitando sua proposta.


Meia noite, apareceu a mocinha apaixonada com uma sacolinha de matéria plástica e uma muda de roupa dentro, com seu travesseiro embaixo do braço.


Sob a tênue luz de um poste de iluminação, ela entregou na confiança sua vida e seu futuro, àquele valente e corajoso rapaz, que apesar da coragem, continuava sem ter onde cair morto.


Ela suspirou de paixão ao receber seu forte abraço. Sua cabecinha deitada em seu peito, sonhava muito longe dali, onde com certeza iniciaria sua vida, protegida por aqueles poderosos braços, que no momento quase a sufocavam pela força de seu afeto.


- vamos embora daqui Edu, me leva para bem longe de toda essa miséria...


Suplicou a Sissi com seu coraçãozinho explodindo de esperança e paixão.


Mas a realidade nua e crua, limitava e muito seus planos de desaparecer para sempre, além do horizonte.


Tudo se resumiu em o Edu sentar a Sissi no cano de uma bicicleta emprestada de seu irmão e fugir até a casa desse irmão, que ficava a apenas uma quadra e meia da família da mocinha.


Amanheceu, com o soldado do Exercito Brasileiro, Edu Dorneles Neves, dando explicações ao Delegado de São Borja.

Porque uma menor de idade, havia desaparecido de sua casa, e encontrada de manhã, exatamente na casa do irmão do namorado, rejeitado pela família da donzela e dormindo em trajes íntimos a seu lado...?


Não foi fácil explicar, mesmo usando de toda a sinceridade possível. Mas o Delegado parece que se agradou da audácia daquele rapaz e o reuniu com a família da amada, conseguindo um bom entendimento.

Ele e a moçinha puderam continuar se amando, mas agora com ambos morando na casa da sogra do Edu.


MAIS HUMILHAÇÕES


Ali passou as maiores humilhações, pois como continuava sendo um duro soldado do EB, sua contribuição financeira à manutenção do lar era mínima e isso lhe era lembrado todos os dias quando estavam à mesa.


Ele tinha um cunhado motorista de caminhão, que gozava de uma situação financeira bem melhor e que ao botar carne na mesa do almoço, ostensivamente lembrava-os que somente ele poderia comer a carne, pois era ele que supria a família com aquela iguaria.


O Edu e a Sissi, envergonhados e cabisbaixos, não tocavam na carne. Consumiam somente um ralinho arroz branco com saladinha de cebola e tomate, sob o atento e altivo olhar do cunhado.


Então, o Edu entendeu que para melhorar de vida precisava de atitude e coragem e decidiu ingressar numa atividade bem lucrativa, que em breve, mudaria totalmente seu quadro financeiro.


O CONTRABANDO É BOM, MAS É PERIGOSO...


Toda região de fronteira, proporciona aos mais espertos e corajosos a possibilidade de bons ganhos com o contrabando.


O Negão Edu então, entrou de cabeça no comercio internacional de mercadorias isentas de impostos e taxas.


Eram mercadorias simples, como arroz, feijão, bolachas, azeite, queijo, salame enfim, ele supria as donas de casa do bairro, com esses mantimentos que lhe eram encomendados.


A operação era bem simples. De manhã ele colhia com as donas de casa as encomendas e a tarde, ele atravessava pela balsa sobre o Rio Uruguai e na cidade de Santo Tomé, em um bolicho especifico, fazia as compras e já deixava pago.


O bolicheiro, acondicionava as mercadorias em 4 sacos amarrados de 2 em 2 pelas bocas, que seriam ombreados e com as mãos livres, carregavam duas sacolas com mais mercadorias. Se tornavam verdadeiros burros de carga, totalizando mais de 100 kilos de mercadorias.


Voltavam legalmente ao Brasil pela balsa e esperavam para perto da meia noite, atravessar escondidos em chalanas, o vasto rio Uruguai.


Na margem Argentina, escondiam as embarcações e caminhavam em torno de 6 kilometros pela mata ciliar do rio, até o bolicho.


Recolhiam as sacolas e sacos e voltavam até as chalanas para regressar ao Brasil. Dormiam até as sete hora da manhã, para então, entregar as mercadorias e captar mais encomendas.


Era uma rotina muito lucrativa, que engordou os bolsos do Edu, como também engrossou seus braços, porque a atividade apesar de rude e pesada, lhe proporcionava agora, botar carne farta e cerveja na mesa sem mesquinharia, para espanto de seu cunhado caminhoneiro.


Porém, nem tudo eram flores, pois apesar de estarem tirando divisas do Brasil e beneficiando a Argentina, não tinham problemas com autoridades Brasileiras, mas sim com los Hermanos, cujos carabineiros da Marinha Argentina, infernizavam suas vidas.


Varias vezes caminhando com um peso enorme nos ombros e braços, em passo acelerado, eram surpreendidos na picada no meio do mato, com uma luz de lanterna no rosto.


Eram eles, aqueles Gendarmes correntinos, Fiadumasputo.


Tinham que largar toda a mercadoria e sair correndo em disparada no meio do mato, com as balas calibre 45 zunindo sobre a cabeça.


-Feijó, as balas passavam raspando as ventas da minha cabeça, fazendo um barulho que parecia um besouro...


- perdi a conta de quantos correrios desses eu levei e nunca me acertaram. Achava que não atiravam pra matar, mas só pra nos assustar e nos fazer correr pra ficar com nossa mercadoria.


- Mas uma noite, acertaram um primo meu, que eu estava botando no negocio...


Este primo, era um rapaz de 17 anos que acabou levando um balasso na perna esquerda, acertando a veia safena. O Edu ao ouvir o grito do primo, voltou e ficou escondido assistindo os Correntinos recolhendo a mercadoria e rindo do rapaz, que sem assistência , implorava pela vida.


Verdadeiros bandidos, riam dele e diziam que ele não se preocupasse, pois eles ficariam ali assistindo até ele dar o ultimo suspiro. O Edu chorava de raiva, mas estava impotente contra aqueles marginais fardados e fortemente armados.


Seu primo levou tempo para se esvair em sangue, sempre ouvindo piadas e risadinhas dos Argentinos, que quando confirmada a morte, o recolheram e o levaram pela escuridão da noite.


O Edu ficou por mais algum tempo escondido, chorando baixinho e meditando sobre aquela tragédia. Buscando e não encontrando palavras para levar a sua tia.


Se sentia responsável, pois ele havia sugerido ao rapaz entrar nessa vida, lucrativa mas perigosa.


Concluiu que aquele era o fim da linha para ele nessa difícil vida fácil.


No outro dia, ao ir com seus tios até Santo Tomé reclamar o corpo do primo, o Gendarme que baleou o rapaz lhe chamou a um canto e com um sorriso irônico lhe disse..


- Negron, era a ti a quien queria, desafortunadamente fue tu primo, pero la próxima vez no fallaré...


Encarando o maldito, Edu viu muita maldade no branco do olho do Argentino e se havia alguma duvida se devia parar com aquele trabalho, aquele curto dialogo, lhe dissipou todas elas...


OS BRAÇOS, SEMPRE ELES...


Para quem não tem medo do trabalho, sempre existe trabalho e a partir dessa máxima, em poucos dias lá estava ele na Cooperativa Tritícola Imembuí, coqueando sacos de trigo e adubo.


- Era um trabalho duro, de remuneração pouca, mas “alomenos” ,a família não passava fome.


Dizia o Edu....


Um dia, seus irmãos o convidaram para formarem uma equipe de trabalho de campo. Consistia em duas tarefas distintas que empreitavam. Aramar e cortar mato.


Aramar era a arte de trabalhar com arame. Reformas de cercas ou a execução de novas divisas de campo com novas cercas.


Cortar mato, era o trabalho de derrubar matas ciliares e cortar os tocos em pequenos pedaços para formar lenha. O fazendeiro mostrava-lhes o mato e dias depois ele desaparecia e em seu lugar surgiam enormes pilhas de lenha.


Era um trabalho muito árduo e pesado, mas rendia um bom dinheiro. Com o tempo, sua dinâmica de trabalho, em que iniciava nos primeiros lampejos de sol e tocavam em ritmo firme batendo machado, ate a chegada do ocaso.


Acampavam com toscas barracas no mato ou no campo junto ao local do trabalho e dali saiam, somente quando estava acabada a tarefa.


Ligeirito seus nomes correram fama, pela rapidez e capricho com que executavam o trabalho, eram verdadeiros gladiadores da campeira e bruta tarefa.


Uma ocasião, estavam derrubando uma mata ciliar em torno de um pequeno rio, afluente do Icamaquã e acampavam entre as arvores do mato que estavam cortando.


Uma noite, com o trabalho bem adiantado, dormiam profundamente em suas barracas, quando uma frente fria se anunciava distante ao oeste, com trovoadas e relâmpagos.


Mesmo dormindo em barracas, esse era um momento aconchegante para virar de lado e continuar dormindo.


A chuva começou lenta e a medida do tempo foi se intensificando em volume, mas sem muitas manifestações ventosas. Isso lhes deixou com uma certa tranquilidade para continuarem abraçados a morfeu.


Mas uma desagradável e perigosa surpresa criava forma quilômetros acima, rumo ao nascente do arroio.


A agua da chuva muito intensa, começou a se avolumar coxilhas a baixo, criando uma mortal cabeça de agua. O pequeno arroio, logo se transformou num caudaloso e violento rio, que levava tudo pela frente.


Nossos heróis, que dormiam tranquilos e aquecidos, de repente, sem entender nada, viram suas barracas serem arrastadas junto a eles, rio abaixo.


O Negão Edu, acordou assustado sem saber o que era aquela perigosa confusão.


Aquilo era bem diferente dos besouros que zuniam sobre sua cabeça, nas correrias fugindo dos Gendarmes Argentinos. Era um assunto bem mais sério.


Percebeu que aquela surpresa no meio do sono era algo mortal e que deveria agir de imediato; e de imediato, no escuro esticou um braço, agarrando o tronco de uma pequena arvore.


Conseguiu conter a desabalada e molhada carreira, que lhe levava sabe lá pra aonde, na completa escuridão daquela noite tempestuosa.


Com muito esforço e agua pelo pescoço, foi lentamente agarrando troncos de arvores e se deslocou pelo instinto, acima da coxilha, até encontrar um chão firme relativamente seco.


Quando se sentiu em terreno mais seguro, pode definir um rumo ascendente coxilha acima e ouviu seus irmãos logo adiante, rindo nervosamente de sua recente tragédia pessoal.


Estavam todos seguros, mas cada um com sua estória de sobrevivência, naquele caos na escuridão.


Ao se aproximar dos irmãos, o Edu Lascou...


- Deuzulivre, que coisa mais braba, sai rodopiando igual uma piorra...


Perderam tudo que tinham, barracas, roupas, ferramentas, tudo seguiu arrastado pela sanha destrutiva das aguas revoltas.


Era duas horas da madrugada e os quatro sentados no campo, totalmente molhados, num frio de quase zero graus, batendo queixo e fazendo piadas de desgraças como aquela, que de quando em vez, se abatia sobre suas vidas.


Eram trabalhadores braçais de muita fibra e coragem. Não se abatiam por pouca coisa, mas aquele momento não era pouca coisa e ali sentado no campo molhado, com a chuva lhe escorrendo pelos olhos, o Edu se virou para os irmãos e disse.


- pra mim chega desta vida dura. Vou pegar o dinheiro desse trabalho e tirar carteira de caminhoneiro, chega de sofrer...


Seus irmãos acharam aquela a melhor piada da noite e se dobraram rindo...


- sai pra lá negão, tu nunca vai conseguir ser motorista de caminhão, tem que estudar muito e a gente mal sabe ler e escrever...


Suas risadas foram esmaindo, ao perceberem, mesmo na escuridão da noite, que seu irmão Edu, seguia com seu semblante sério e determinado...


- vocês vão ver meus irmãos, por essa desgraceira aqui, eu não passo mais...


Todos ficaram pensativos e calados, se remexendo, tentando buscar uma posição que lhes desse um melhor conforto. Algo difícil, com a chuva que continuava firme e o frio que congelava fundo até seus ossos.


E assim o fez o Edu. Ao clarear do dia, tomou o rumo da cidade e em poucos dias estava matriculado numa auto escola para se habilitar a dirigir caminhões.


Foi nessa época que eu lhe conheci. Conseguiu um emprego de motorista em um F 4000 da empresa de Aviação Agrícola que eu trabalhava, se tornando meu ajudante por quase 20 anos.


Mas essa, é outra longa e interessante estória desse fascinante personagem, que vai ficar pra outra ocasião

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