Cadê as minas?

Jogo rápido: pense em alguém do setor de tecnologia.

Pensou em um homem, né? Mesmo que não conheça alguém atuante na área, a imagem do corpo masculino é desenhado rapidamente em nossas mentes. 

Caso pesquise sobre o setor e suas vagas, logo de cara percebe a dificuldade que é recrutar e reter uma pessoa do ramo. E aí entra a questão: o que está acontecendo? Vamos aos dados!

Em companhias como Facebook, Google, Twitter e Apple, as mulheres representam apenas 30% dos funcionários. No Brasil a situação é pior, elas ocupam apenas 25% dos empregos de TI, segundo dados divulgados pelo programa YouthSpark, da Microsoft. Ah, isso acontece porque poucas mulheres ingressam em cursos da área, óbvio! Ops, nem tanto assim, não é por falta de trabalhadoras capacitadas. De acordo com a Associação Telecentro de Informação e Negócio (ATN), 36.300 mulheres formadas na área buscam colocação no mercado.

Ou seja, o mercado de tecnologia é ocupado majoritariamente por homens. Além disso, temos outro ponto para avaliar: as mulheres permanecem por mais tempo em uma vaga. As justificativas para este fato partem da dificuldade inicial de encontrar um espaço para mostrar seu potencial. Em seguida, mais uma vez, questões salariais. Sim, também ganhamos menos. Enquanto um homem ganha 6 mil reais, uma mulher ganharia 4 mil e estaria satisfeita, pois de modo geral, é um primeiro salário considerado muito bom que ela recebe. 

Ei, mulher da área de tecnologia, parabéns pelo que conquistou até aqui! Que tal você indicar mulheres para uma vaga ou se dedicar a ensinar o que sabe para quem está chegando agora? Parece simples, mas faz uma imensa diferença.

Para apoiar ainda mais, conheça um projeto voltado para elas nesse ramo: https://listadasminas.meninah.dev/. 

Artigo dedicado a Andreza que trouxe muitos insights bacanas presentes nesse texto, gratidão!