Campos Neto diz que 'inflação está benigna' e pede persistência na meta fiscal

Campos Neto diz que 'inflação está benigna' e pede persistência na meta fiscal

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Edição: Pedro Gil


MOMENTO DO MERCADO

O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em queda de 0,16% no meio do dia, e o dólar continua sendo negociado acima de 5 reais. O Boletim Focus revisou marginalmente a previsão de inflação em 2024 para 3,87%. Para este ano, a projeção de inflação ficou estável em 4,86%. Investidores estão cautelosos à espera dos dados de emprego nos Estados Unidos, que serão divulgados na sexta-feira, 6. Os juros americanos já estão no maior patamar em quase vinte anos, entre 5,25% e 5,50% ao ano. O banco central americano, o Federal Reserve (Fed), já manifestou que há possibilidade de elevar ainda mais as taxas de juros. Teme-se, no entanto, que essa estratégia provoque uma recessão na maior economia do mundo.


POUSO SUAVE

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, alertou na manhã desta segunda-feira, 2, que o mercado financeiro tem “errado bastante” as suas estimativas sobre o desempenho da economia brasileira. A fala ocorreu durante evento da Associação Brasileira de Câmbio (Abracam), em São Paulo. “Em termos de atividade econômica, o Brasil vem fazendo o que chamamos de pouso suave. Vemos que os analistas erraram muito sobre o crescimento econômico”, disse Campos Neto.


INCERTEZA FISCAL

O repórter Diego Gimenes entrevistou Luccas Fiorelli, sócio-fundador da assessoria de investimentos HCI Invest, para o programa VEJA Mercado desta segunda-feira. O especialista afirma que os riscos em torno da gestão das estatais se dissiparam ao longo do ano e que o mercado percebeu que o governo Lula "não deu um cavalo de pau" nas companhias. As ações da Petrobras sobem 70% em 2023. Fiorelli diz ainda que a política fiscal é uma grande incerteza e que o governo não dá sinais de que pode diminuir suas despesas. Para não perder nenhuma edição do programa, siga o canal de VEJA no YouTube e também no Spotify.


MUDANÇA NO PLANEJAMENTO

Comandado por Simone Tebet, o Ministério do Planejamento e Orçamento teve uma troca de cadeiras, oficializada no Diário Oficial da União desta segunda-feira. Até então assessor especial da ministra, João Villaverde assumiu a Secretaria de Articulação Institucional da pasta, no lugar de José Antônio Silva Parente. Segundo o ministério, Parente deixou o cargo a pedido, para tratar de assuntos pessoais.


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