Carta aberta de um cristão cínico
Uma crítica retrospectiva sobre o sentido e a (des)organização da Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023
Todos vão ouvir a nossa voz. Falava o refrão do hino representativo da edição de 2023 do que se digna chamar jornada mundial da juventude. E se era esse o lema, pois assim o faço por empreender, como sua parte desde a altura em que fui convidado a integrar a organização no âmbito da comunidade paroquial em que me incluí, anos previamente ao evento. Na vontade de revelar uma visão interna e entendedora da perspectiva que ninguém parece querer inteiramente revelar, por eventual receio de demonstrar dúvidas nos seus actos.
Contradição
… anos
Sabia que seria assim. Ao momento que comecei a reconhecer os primeiros graves problemas que sabia o desfecho. Que iriam dizer, independentemente do resto, que correra conforme o esperado. Que o esforço compensara os benefícios a longo prazo. Que o sentido deste evento não se perdera no seio do restante esforço.
Apenas desconhecia que tal "reconhecimento" partiria do chefe da igreja, que mais não olhou senão para uma transposição superficial e visível da logística interna, tão longínqua no entanto da realidade da sua ilógica organização, pejada de problematizações sem sentido e inconsiderações variadas.
Desde logo, e por todos reconhecível, as quantidades monetárias aqui empregues foram gastas pelas e para as pessoas erradas, sem sequer uma inicial contribuição de quem pretendeu à partida este evento formalizado. Viram-se dinâmicas comunitárias sofridas, em prol do suposto benefício para um sentido de comunhão intra-religiosa, que não beneficiava no entanto senão os que nela já se incluam.
De cristãos, para cristãos.
Foi referido, reforçado e reiterado, esquecendo aqueles afectados por tal mudança abrupta no seu quotidiano e que não viam na recepção deste evento um seu benefício, curto ou prolongado. O papa fez até por formalizar uma visita a um bairro tipicamente português (entenda-se, à actualidade, empobrecido). Simultaneamente ao paralelo gasto monetário do qual mais directamente o bairro poderia ter beneficiado, e cujos eventuais retornos monetários provavelmente nunca chegará directamente a aproveitar. É esta a enorme contradição de um evento católico que movimenta tamanha logística e custos.
Contraditória condição para o que se intitula como um mero encontro. Compararam-nos internamente mesmo a uma empresa, intitularam-nos de coordenadores quando as responsabilidades acumularam, sem compreensão da nossa real condição para lá do evento. Esperavam um nosso compromisso total, como o daqueles que tinham papel efectivo (prático e monetário), apesar da exclusividade do nosso voluntarismo num âmbito local. Sem nos garantirem (ou sequer fazerem por verificar) a existência de equipa e condições suficientes para justificar tal título e carga laboral, pedindo-nos, face as dificuldades, para confiar no senhor. Cuja minúscula inicial demonstra a minha ignorância em que senhor deveria efectivamente confiar para levar a bom porto a realização dos trabalhos em mãos, se demais pessoal escasseava.
Nem mesmo as instituições envolvidas (ao menos, do nosso lado da barricada, entenda-se, no nosso município) se propuseram a nos facilitar suficientemente o trabalho. Procuravam respostas para as quais eles ainda não tinham formalizado as condições da questão, ou formalizavam eles as respostas sem conhecimento das demais partes envolvidas, até ao seu eventual confronto prático com estas, e sem posterior capacidade de alteração das mesmas.
Esperaram que "encaixássemos" (que outra palavra não será tão apropriada) um determinado número de pessoas nos espaços de acolhimento, em condições não indicadas senão aos calculadores das áreas. E quando revelámos a impossibilidade desses cenários, nada fizeram senão o envio de respostas vagas, dúbias, ou sequer alguma. Numa claríssima falha de comunicação por parte do município para com os espaços que acolheriam peregrinos e a nossa equipa local, cuja reputação decaía, por sermos representativos da organização central, mesmo que não concordássemos com certas medidas.
Neste imbróglio, o campo sem graça que receberia a peregrinação última era única objecto de atenção de reuniões onde procurávamos apoio da entidade municipal associada. Envolvida na sua mera promoção própria, de forma tão devassa, que os cartazes expostos aquando da sua eleição que lêem "Sim, nós fazemos" respondiam previamente à questão que ninguém fez sem demais explicações e, posteriormente, revelavam a mentira de tal revelação, no seu papel descomprometido com tudo o que não fosse o seu próprio enaltecimento, dentro ou fora desta jornada. Não havia, nestes, confiança a depositar.
Desorientação
… meses
Inicia-se e finda aqui verdadeiramente a questão. Falta de confiança. Ou falta de um número substancial de pessoas em quem depositar essa confiança, para lá da equipa finita que se criou. Equipa de sensivelmente dois, três, no nosso caso, para abarcar o trabalho de uma pequena empresa (como fizeram tenção de reforçar). Dirão que a culpa arca sobre nós, os que não conseguiram promover, recrutar, delegar. Culpa que assumiria prontamente, não olhasse o contexto e condições específicas em que se trabalhou.
Porque, na comunidade paroquial em que tomei parte, não existe comunidade jovem permanente. Sinal de uma localidade de habitação passageira, onde existem muitas culturas mas pouco assentamento. Onde a visão espiritual da comunidade religiosa existente não é suficiente para fazer frente às dificuldades práticas e reais por que muitos passam, e onde o generalizado envelhecimento da população revelava a falta de dinâmicas que permitiriam a recepção óptima conforme a organização esperava que acontecesse.
Chegámos a ouvir da boca de um membro da organização central, perante a nossa incapacidade em responder a correio electrónico em tempo útil por muitos terem empregos a tempo inteiro para lá da jornada, o seu desapontamento. Prontamente referindo que deveríamos alocar alguém apenas para responder a esse correio. Como se tratasse de um facto universal essa possibilidade por parte de todas as equipas (que, ao contrário da central, não poderiam nunca tomar isto a tempo inteiro).
Tornou-se, assim, a coordenação local vítima da atitude de uma organização central que permitiu a entrada ininterrupta de pessoas de fora, sem confirmar a quantidade suficiente de pessoas internamente que as recebessem decentemente. Dificuldade que se exacerbou ao não recebermos o apoio devido de outras instituições e pessoas responsáveis, na ideia (da organização e, em última análise, de quem recebeu as directrizes da organização) de depositar todas as responsabilidades, sem demais controlo, em quem dava o nome ao evento.
De jovens para jovens.
Falavam como sendo o objectivo deste evento. Como se houvesse a capacidade de organizar tal evento sem qualquer auxílio extraordinário de quem entende o funcionamento societal para lá da ingenuidade da boa vontade juvenil advinda do topo organizacional.
Como se mesmo esse sentimento não fosse contrário a um sentido de aprendizagem, crescimento, parceria, interajuda que deve ser a base da atitude de um jovem cristão, interessado em desenvolver a sua fé em comunidade, não nas suas próprias ambições pessoais. Isto, levando a uma organização que nunca soube prever e responder a quaisquer questões em tempo útil, atrasando todo e qualquer processo quando em confronto com as instâncias que deveriam ter sido contactadas inicialmente, aquando da formalização das regras a aplicar.
E se não fosse esta falta de sintetização processual visível e desmoralizante o suficiente em todas as reuniões que participávamos, em que reconhecia o nosso próprio pároco a falta de profissionalismo envolvido na organização desde o início, sem adaptação das directrizes às diversificadas realidades como a nossa, nunca fez este por oferecer activamente o apoio que pudesse desbloquear vários dos exacerbantes processos. Nunca, senão perante a confrontação directa (já para o final) com a nossa crise pessoal, para a qual culpou apenas as indicações dadas pela organização, que nunca questionou, nem perante a visível falta de pessoal.
Aliás, se houve aparentemente uma desconsideração calada, nos bastidores, entre a organização central e o corpo nacional de escuteiros, levando à vontade de não envolvimento destes últimos, também nunca houve, ao nível da nossa paróquia, qualquer tentativa, do pároco ou de outrem, de motivar ou apelar ao envolvimento do grupo de sensivelmente uma centena de pessoas na participação local, mais não fosse perante as dificuldades visíveis do punhado de pessoas da comunidade a que pertencem.
Fomos assim direccionados (nunca guiados) por quem se demonstrou mais preocupado com a reputação da originária ordem religiosa do que com o legado que deixe na comunidade a que foi alocado à altura, num momento em que se aproximava o seu distanciamento da mesma. Tão preocupado em agradar às diferentes partes (e paróquias a seu cargo), que acabou por esquecer o reforço da equipa a quem propôs (ou impingiu) a recepção dos dois milhares de pessoas que aí chegariam –número apenas tardia e ligeiramente revisto por pessoas de fora.
Equipa de igual número à da paróquia vizinha, que receberia apenas uma centena e meia de peregrinos. Sobre esta divisão da equipa nas duas paróquias, o pároco foi insolúvel desde o início, dado o carácter pequeno e inseguro dessa outra comunidade, contrariamente à vasta dimensão da nossa. Que se poderiam, no entanto, ter unido e trabalhado em conjunto, aproveitando o esforço da mais pequena para reforçar a maior mas mais despida e volátil.
Dividiram-se as paróquias, mas não o mal entre elas.
Desilusão
… semanas
Enquanto isso, o Zé Povinho esforçava-se por manter as hostilidades controladas na sua condição de escravo. Que escravo é, quem se voluntariou sem lhe serem asseguradas sequer condições de trabalho, tendo que pagar (monetariamente) a sua inscrição para poder trabalhar. Leram bem. Releiam.
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Ofereceram um seguro e kit apenas como tentativa de justificação para o facto de não ter sido investido (pela igreja) qualquer valor monetário para a organização nacional do evento. E se alguém tinha que pagar, mais sentido não fazia que aqueles a quem se pedia já a oferta gratuita do seu trabalho…
Se não era já patente o desrespeito perante estas condições (desde o início, por nós próprios apontada, sem resposta ou solução adequada), a realidade na nossa paróquia tornava-se por demais dificultada, face a já apontada disparidade etária e lacuna geracional, para lá das dificuldades monetárias que muitas famílias aí demonstram. Assim, angariavam-se fundos para colmatar a inscrição enquanto voluntário de quem a não pudesse pagar, em vez de para o auxílio das inúmeras famílias que no restante tempo se vêem necessitadas do apoio da paróquia.
E assim se tentou angariar pessoas, das quais, inscritas, várias não se deram a conhecer quando o tempo chegou. Perante o fecho das inscrições para voluntários (pela única razão de impressão de credenciais nominais a nível central), vimo-nos necessitados de iniciar a busca por voluntários "informais", que infelizmente arcaram com igual (em alguns casos, maior) grau de trabalho, mas não receberiam alguma vez qualquer reconhecimento, condições, ou recompensa, fosse da organização central ou até de vários voluntários locais.
Cuja desconsideração, já durante a fatídica semana, pesou ainda mais pelo desrespeito demonstrado por tantos peregrinos, que esperavam uma recepção digna de uma unidade hoteleira, com as condições óptimas que não poderíamos alguma vez proporcionar. Preparámos penosamente a divisão dos peregrinos pelos espaços, para vermos muita dessa logística inutilizada, perante exigências constantes, algumas compreensíveis mas nunca aplicáveis perante as nossas limitações –senão após a francamente generosa abertura dos profissionais dos espaços de acolhimento que assim (a)cederam às exigências.
Desrespeito também demonstrado por uma falta de atenção pelas condições e higiene dos espaços e pelas advertências dadas, com grandes quantidades de lixo a serem deixadas para serem limpas pelos voluntários, ou loiças sanitárias a necessitarem de ser arranjadas. Se houve, de entre os voluntários, um punhado de pessoas que pôde criar uma ligação mais próxima com pessoas de outras culturas, houve em igual ou maior número outras tantas que apenas testemunharam o outro lado da moeda, de quem se achava merecedor das melhores condições, sem conhecer ou entender repercussões.
Por entre reais e drásticos esgotamentos nervosos de membros da equipa coordenadora local, perante a tardia e constante recolocação de peregrinos e tratamento de casos de saúde mais gravosos entre eles (grupos inteiros de peregrinos estiveram a semana inteira com Covid-19), preferiu-se mascarar a cada vez mais preocupante situação através de uma reportagem deturpante dos números críticos de falta de pessoal, e esclarecedora da falta de conhecimento da real capacidade de resolução dos problemas em mãos, enquanto a equipa decaía em moral na sala ao lado. Referiram-se sete dezenas de voluntários, quando a realidade mal se aproximava das quatro (dezenas), divididos por seis espaços em pontos distanciados na freguesia, e muito distintos em tamanho. Voluntários marcados por disponibilidades muito restrit(iv)as, e afectados por animosidades que oculta mas vincadamente se reforçavam a cada dia.
Desolação
… dias
No encontro final dos voluntários com o papa, suposta recompensa pelo trabalho dos voluntários (relembre-se, dos que pagaram literalmente pela entrada neste evento, ficando os informais sem qualquer reconhecimento), a desilusão alcançou o seu epítome. Após uma caminhada gigantesca até ao sítio onde seríamos recebidos, horas previamente ao evento em si, somos recebidos por um espaço deserto, onde nem a freguesia receptora se dignou a arranjar cadeiras ou guarda-sóis para receber as centenas de pessoas que ali chegariam –relembro, no dia em que se registou uma temperatura de quarenta graus.
Fizeram, no entanto, o obséquio de oferecer uns chapéus de palha… Claro está, para apenas uns quantos, porque seria demasiado investir em centenas de chapéus de palha, perante o retorno que o evento ofereceria…
Apresentaram-se discursos inócuos, extremamente ensaiados, afastados destas realidades. Foi escolhido um punhado de pessoas da organização central em nossa representação, que em pouco ou nada o faziam. Perante o indescritível cansaço, o impensável calor, e esta flagrante falta de consideração por quem almejou o evento, não consegui senão depositar todas as minhas lágrimas no chão daquele maldito passeio marítimo, mais do que aquelas que alguma vez vertera nos meus restantes anos de existência. Onde nem outros voluntários me permitiram estar em pé com um guarda-sol, por lhes tapar a vista para o palco. Assim se demonstrou o respeito uns pelos outros.
Ficou um sentimento duplo de desilusão, face um encontro que pretendia oferecer finalização ao evento em questão, fazendo no entanto por manter afastado da lembrança o facto de ainda termos pessoas alojadas na nossa freguesia depois disso por mais um, dois, três dias… sendo depois necessário arrumar os espaços de acolhimento, sem pessoal suficiente, por a maioria não ter já disponibilidade na semana seguinte ao evento. Porque, ainda que a organização tivesse pedido essa disponibilidade, nem todos os empregos oferecem a viabilidade para tal. Algo que, caso a organização central não se formasse apenas de jovens, teria feito parte do senso comum.
No final, simplesmente terminou. Sem alegórica cerimónia, ou qualquer sentimento de alívio ou satisfação. Sem um agradecimento sincero ou prolongado para qualquer uma das pessoas que possibilitaram a realização de toda a logística local. Não que não tivesse havido esse reconhecimento na paróquia "gémea", mas se esses não tinham assistido ao mesmo pesadelo…
Tal foi esse pesadelo logístico, que findo o evento já por duas semanas, permanecia o sono de alguns de nós perturbado pela tentativa de resolução de problemas imaginários. Sono em suspenso pela necessidade de resolução de questões já lá idas. E assim, o legado do evento e da comunidade (central ou local) que o organizou é de mero desapontamento.
Ser cristão é ter os seus valores com enfoque em Cristo. Em quem ia ao encontro de quem a sociedade não via como aceitáveis, ou dos que não se regiam pelas regras prescritas. Não mais que isso. Algo não coadunável com um evento que busca a junção de quem já é cristão, ainda que se tente reforçar a intenção de chegar a todos. Objectivo dificultado, pois quem não é, não terá intenção de o ser face o que aqui vê explanado.
A não ser que, vendo-se os católicos rejeitados na sociedade em que se enquadram, considerem o evento de facto direccionado para si. Que, no estado em que se demonstram, me parece compreensível.
Mesmo que esquecêssemos a inércia de uma instituição que se mantém refém do seu próprio enamoramento com ritualizações muitas vezes desligadas dos seus valores fundadores, a ingenuidade patente nos jovens que se intitulam cristãos mas vivem à superfície do que esse título acarreta, meramente cientes do sentimento exposto sem a acção predisposta, deixa-me extremamente desiludido com esta comunidade.
Com aqueles que têm uma visão romântica e conservadora de uma igreja que não olha a realidade das periferias que Francisco fala, presos no privilégio das comunidades em que cresceram, mesmo que parta da inocência de uma geração ainda em desenvolvimento.
Revejo Cristo mais rapidamente em pessoas particulares, cristãs ou não, sem precisarem de grandes actos de ilustração de fé ou vastos discursos fechados sobre si próprios para conseguir manter a Sua ideia em mim activa.
Prefiro antes olhar nos olhos de quem revejo o Seu exemplo, e reconhecer-lhes a igreja para a qual quero realmente contribuir e fazer perdurar. Uma igreja não institucional(izada), antes comunitária, preocupada com os pequenos, com os pequenos actos. Um aperto de mão, um sorriso, um abraço, uma amostra simples de amor.
É essa a única recompensa que acabo por tirar de tudo isto, a reconexão com quem, partilhando deste sentimento, não pediu para fazer parte, dando no entanto tudo de si, em nosso auxílio e em favor da sua boa realização. Perante uma comunidade local que, como e para tal, não soube demonstrar qualquer sentido de união. Perante uma organização geral que preferiu tecer comparações com negócios, do que com o seu padroeiro máximo.
Esta é uma perspectiva por demais relevante, e sei no entanto que se perderá por entre todos os comentários que o contradigam, por parecer inaceitável o reconhecimento deste falhanço. Sinal de insegurança perante a possível ridicularização trazida pela admissão dos nossos erros. Porque assumir erros significa assumir culpa, e assumir culpa significaria eventual vergonha.
Mas como quando Cristo viu o templo profanado, por vezes é preciso virar algumas situações do avesso para clarificar uma posição para com os que não a parecem querer entender. Poderão apontar a hipocrisia da posição que tomei perante tudo isto. Compreendo, eu próprio o faço, conscientemente. Hipocrisia por ter participado “””alegremente””” deste processo para agora vir tecer as críticas. Participei, para não deixar os restantes participantes locais sem mãos a medir, perante tamanho empreendimento. E acreditem, todas estas críticas foram apontadas no tempo devido. Simplesmente, ninguém as quis ouvir.
Muitas outras coisas aconteceram, que ficaram aqui por escrever. "Se cada uma delas fosse escrita, penso que nem mesmo no mundo inteiro haveria espaço suficiente (…)" (João 21: 25)
Estas, porém, foram escritas para que acreditem que este é um encontro que não faz sentido nos moldes por que se rege, e para o objectivo a que se propõe.
De cristãos, para todos.
Eduardo Antunes
Sto. António dos Cavaleiros, 6 de Agosto de 2024
Um ano após a JMJ Lisboa 2023