Chat bot: você ainda vai conversar com um robô na sua vida!

Chat bot: você ainda vai conversar com um robô na sua vida!

Parece assustador pedir para um robô montar uma playlist com suas músicas favoritas? Ou seria surreal comprar flores e organizar um jantar romântico sem ter que ir à floricultura ou ao restaurante? Imagine então ter seu apartamento climatizado e a luz do hall de entrada aceso, sem ao menos ter saído escritório.

Obviamente, comando de voz, geolocalização e big dados já não são novidades em nosso cotidiano, afinal, utilizamos tais tecnologias nos muitos apps que 'baixamos' em nosso celular.

Mas preciso lhe afirmar: que em muito pouco tempo, não precisaremos mais deles ou eles entrarão em nossas vidas de um jeito ainda mais avassalador.

Atualmente quase não é necessário o uso do desktop para trabalhar, afinal, quase tudo pode ser resolvido pelo smartphone, e em um futuro bem próximo não será mais necessário ter um aplicativo para cada ação. Na verdade, já não é mais necessário. Mas como?

Estou falando de Bots, inteligência artificial e realidade virtual, que convergem e são conceitos cada vez mais presentes no cotidiano das pessoas e das empresas, mesmo que nem sempre esteja tão visível. O Whatsapp, por exemplo, já está usando bots para auxiliar grupos de usuários a criarem eventos. A Amazon tem entregado funcionalidades futuristas com a Alexa, a governanta-robô, e o Superplayer também tem o Zak, um robô que conversa como se fosse um amigo que conhece tudo sobre música.

Falarei primeiro do Zak. Ele é um robô que conversa com o usuário e oferece os estilos musicais que você pede. No meu primeiro acesso, escolhi um indie rock. Selecionei uma das três opções e na sequência ele já me perguntou “o que você achou da palylist selecionada?”. Despretensiosamente, escrevi “queria algo mais animado”. E ele sugeriu outras três músicas. Ao optar por uma delas, ouvi desde Interpol e Clash a Demi Lovato, Bastille e Carly Rae com a sua musiquinha famosa I really like you.

Claro que neste primeiro acesso o Zak ainda não descobriu quais são os meus estilos musicais, além disso o Superplayer não tem nada de diferente se comparado ao Spotify, Itunes e Google Play Music, em termos de organizar playlists e oferecer conteúdo com base no que gosto de ouvir. O fantástico dessa história é que estou literalmente conversando com um robô, me forçando a acreditar que o fim dos calls centers está próximo, pelo menos da forma como os conhecemos hoje.

Já é sabido também que o que acontece no exterior chega no Brasil com delay, por isso, seguimos esperando a Alexa. Sob o seu comando de voz, ela dá um play em seu Spotify, te atualiza sobre as notícias que você acompanha em seus sites favoritos, apaga e acende as luzes da sua casa, inclusive, chama uma pizza se você quiser. Ela também organiza suas compras, juntamente com os dashbuttons que, a um clique, entrega as mercadorias que estão faltando nos armários de sua casa. É a Amazon usando bots para entregar comodidade aos seus clientes.

De forma bem modesta, já temos por aqui o Max, o bot do Whatsapp, que organiza eventos para grupos de conversa, e o Facebook, que incentiva as empresas a construírem os seus bots a partir do Messenger. Tem até API pronta para os desenvolvedores (veja aqui).

Claro que às vezes somos conservadores, algumas marcas tendem a se manter no arroz com feijão ou sequer precisam apresentar um segundo cardápio. Mas, se a empresa quer inovar, satisfazer, encantar e, principalmente reter, certamente deverá abandonar o velho hábito de resistir. Até porque daqui a pouco em teoria teremos carros voando, tais quais os da Orbit City, série de desenhos animados The Jetsons. E a sua empresa ainda estará com as rodas presas ao chão?


Samuel Leite, jornalista, publicitário e empreendedor. Líder da Digitale Content, Trabalha há mais de 20 anos em comunicação digital para as mais importantes marcas do Brasil, como Telefonica Vivo, Microsoft, Honda Brasil entre outras.

 

Rafael Noris

Criador de conteúdo para marcas há 16 anos e para famílias há 14.

8 a

No tempo que trabalhei como Customer Happiness, vi o contrário: pessoas odeiam máquinas para resolver problemas sérios. Claro que qualquer robô é melhor que a maioria dos atendimentos de call center no Brasil, mas os que estão se destacando nessa área são os que apostam na empatia, afetividade e individualidade, como Netflix e Nubank, onde clientes chegam a receber presentes/cartas escritas a mão após o atendimento :-)

Rodolfo Zabisky

Investor Relations, Entrepreneur & Value Strategist

8 a

Telemarketing e contact center estão entre os modelos de negócios que irão se transformar drasticamente nos próximos anos e, por consequencia, desempregar muita gente. Recentemente tive uma experiência com o Watson (da IBM).

Breno Spadotto

10+ years experience in Demand Generation | Lead Generation | B2B Marketing | Growth | Performance

8 a

Great times are coming! ;)

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