Cigarrinha-das-raízes da cana deve ser controlada já na ‘primeira geração’.
À frente de iniciativas para o controle eficaz da cigarrinha-das-raízes da cana-de-açúcar (Marhanarva fimbriolata), a Albaugh adotou uma estratégia de manejo da praga desenvolvida com sucesso por Newton Macedo - renomado professor-doutor e consultor em instituições como UFSCar, Esalq/USP, entre outras.
Para Macedo, o produtor mitiga riscos da ação da cigarrinha se essa for controlada já na ‘primeira geração’, entre as três gerações do inseto possíveis a cada safra.
SOBRE O CICLO DA CIGARRINHA
Cada geração dura em média 60 dias, totalizando 180 dias. Nos seis meses posteriores, a M. fimbriolata permanece no solo na forma de ovos, como se fossem ‘sementes’ em diapausa.
Na primavera seguinte, com as chuvas, os ‘ovos sobreviventes’ já concluíram a diapausa (média 210 dias) e estão ‘prontos’ para eclodirem as ninfas da primeira geração”, explica o pesquisador.
De acordo com Macedo, tais ninfas alavancam, no período de dezembro a março, a segunda e a terceira gerações da cigarrinha, fechando o ciclo da praga. “Como 77% do acúmulo de biomassa da cana se dá de outubro até março, a presença do inseto é prejudicial mesmo na primeira geração. Então, esse é o momento adequado para barrar sua evolução.”
VANTAGENS DO CONTROLE NA PRIMEIRA GERAÇÃO
O professor Macedo ressalta também que o controle da cigarrinha das raízes na primeira geração entrega mais ganhos e benefícios ao produtor, sobretudo comparativamente ao que ele chama de “manejo por vingança”, ou seja, quando o inseto adulto se disseminou no canavial. “Esse cenário resulta em mais custos com inseticidas frente à maior dificuldade de controle da praga.”
Especialistas afirmam que a cigarrinha-das-raízes reduz de 15% a 80% a produtividade da cultura e em torno de 30% a qualidade da matéria-prima.
COMO INSERIR O PORCEL NA ESTRATEGIA DE MANEJO
Baseada nas pesquisas do professor Macedo, a Albaugh passou a recomendar a aplicação do inseticida Porcel®, na região Centro-Sul do Brasil, logo no início do período chuvoso da primavera. Essa decisão blinda o produtor do avanço das pragas e traciona o desempenho do produto, além de evitar que a planta conviva com a praga em um período considerado crucial ao pleno desenvolvimento da cultua.
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“Controlar a praga na primeira geração não obriga ao produtor de cana estar superdimensionado quanto a equipamentos, para cobrir todas as áreas no “timing” ideal, diz Macedo.
Em contrapartida, lembra ele, se houver necessidade de atingir a praga na segunda ou na terceira geração, será praticamente inevitável o registro de perdas na qualidade e na quantidade da cana-de-açúcar.
SELETIVIDADE A INIMIGOS NATURAIS
Sobre o inseticida da Albaugh empregado no manejo da ‘cigarrinha de primeira geração’, o professor Macedo enfatiza a característica da alta seletividade.
“Estamos convencidos de que o inseticida é seguro a ponto de não atingir inimigos naturais de pragas e polinizadores. Vale lembrar, por exemplo, que a presença de inimigos naturais não permite que 85% de ovos de mariposas da broca-da-cana, igualmente danosas, convertam-se em lagartas.”
MAIS SOBRE O PORCEL
- Controle inovador de ovos e ninfas.
- Aplicação flexível aérea, tratorizada e corte de soqueira.
- Elevado período de controle.
Se você é produtor da cultura de cana-de-açúcar, entre em contato com a equipe de RTV da Albaugh e saiba todos os detalhes sobre essa estratégia de manejo super eficaz que chegou para revolucionar o mercado.
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