Clipping Petróleo&Gás - 14/09/2017
Exxon mira Brasil após revés no pré-sal e parceiros, dizem fontes
A gigante americana Exxon Mobil segue em negociação com a Petrobras, segundo pessoas familiarizadas com as discussões que pediram para não serem identificadas porque as negociações são privadas.
Um possível acordo pode resultar em parceria estratégica envolvendo diferentes ativos, incluindo participação conjunta em leilões de petróleo e na área da cessão onerosa, segundo as pessoas.
A parceria estratégica poderia incluir ativos de downstream, como terminais de importação no Nordeste, onde a Exxon desafogaria combustíveis produzidos no Golfo do México, segundo Adriano Pires, analista da CBIE.
A Exxon tem interesse nos leilões de petróleo do Brasil, disse Jeffrey Woodbury, vice-presidente de relações com investidores, em teleconferência anteriormente. A empresa se inscreveu para 14ª rodada sob regime de concessão, disse ANP. Os leilões estão previstos para em 27 de outubro. O governo estuda leiloar o excedente da cessão onerosa em 2018.
Fonte: Uol
Equacionamento do Plano Petros do Sistema Petrobras
A Petrobras foi comunicada pela Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros) que seu Conselho Deliberativo aprovou, em reunião realizada na segunda-feira (12), o Plano de Equacionamento do Déficit (PED) do Plano Petros do Sistema Petrobras (PPSP).
O PED prevê o equacionamento do valor total do déficit registrado em 2015, de R$ 22,6 bilhões. Estima-se que esse montante, atualizado até a data prevista para o início da implementação do plano (dezembro de 2017) atingirá cerca de R$ 27,7 bilhões.
O PPSP é um plano de benefício definido e, de acordo com a Petros, este déficit teve como principais causas ajustes estruturais de natureza atuarial (como atualização do perfil das famílias e melhoria da expectativa de vida dos participantes e assistidos), acordos e provisões judiciais, além de impactos da conjuntura econômica sobre os investimentos, que refletiram em rentabilidade abaixo da meta atuarial, como ocorreu com boa parte dos fundos de pensão.
Conforme as Leis Complementares 108/2001 e 109/2001, bem como a Resolução do Conselho de Gestão de Previdência Complementar - CGPC 26/2008, o déficit deverá ser equacionado paritariamente entre as patrocinadoras (Petrobras, Petrobras Distribuidora - BR e Petros) e os participantes e assistidos do PPSP. Sendo assim, caberá à Petrobras um valor total de R$ 12,8 bilhões e à BR, R$ 0,9 bilhão.
O desembolso pelas patrocinadoras será decrescente ao longo de 18 anos, e é estimado, no primeiro ano, em R$ 1,4 bilhão para a Petrobras e R$ 89 milhões para a BR.
Para os participantes e assistidos, a contribuição estimada, bem como outras informações complementares, estarão disponíveis no site da Petros (www.petros.com.br).
Após essa aprovação pelo Conselho Deliberativo da Petros, o PED será apreciado pelo Conselho de Administração da Petrobras e encaminhado à Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST) e, caso haja manifestação favorável desse órgão, o plano de equacionamento deverá ser implementado pela Petros em até 60 dias.
O déficit já está contemplado nas demonstrações financeiras da Petrobras, não impactando o resultado de 2017.
As informações sobre o Plano Petros do Sistema Petrobras estão apresentadas na Nota Explicativa nº 21 – Benefícios Concedidos a Empregados das Demonstrações Financeiras da Petrobras referentes ao 2º trimestre de 2017.
Fonte: Petrobras
Indicação para diretoria da ANP é aprovada em comissão e vai ao Plenário
A nova sistemática de preços da Petrobras para a gasolina e o diesel – que levou a sucessivos reajustes nas últimas semanas – e a venda de ativos da Petrobras foram defendidas nesta terça-feira (12) por José Cesário Cecchi, indicado para o cargo de diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O nome de Cecchi foi aprovado pela Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) por 11 votos a favor e 4 contrários. É necessário agora o aval do Plenário do Senado para que ele possa assumir a função.
Sobre a questão da sistemática de preços, Cecchi enfatizou que não cabe à ANP regular o quanto é cobrado nas bombas, mas ponderou que a volatilidade dos valores (para “cima e para baixo”) é positiva para o mercado.
Cecchi manifestou sua posição diante de questionamentos de senadores. Acir Gurgacz (PDT-RO), Hélio José (PMDB-DF) e Jorge Viana (PT-AC) foram alguns dos que criticaram a nova sistemática de preços e pediram uma postura mais atuante da ANP na questão. Acir destacou que o preço antes era atrelado ao aumento do dólar. Hoje, o cidadão não vê com clareza como funciona o aumento segundo Acir. Viana disse que o cidadão está indignado com os recentes reajustes. Hélio José afirmou que o preço da gasolina sobe reiteradamente e que o mercado de combustível é formado por cartéis.
O indicado para a diretoria da ANP reiterou que o mercado hoje é livre e depende de diversos fatores como os preços praticados no âmbito internacional e mesmo de intempéries, como furacões que atingiram os Estados Unidos. Observou, contudo, que os preços podem tanto subir quanto descer:
— A ANP não regula preço. Os preços são livres. Cabe à ANP ver se aquele preço está refletindo um determinado custo. A Petrobras, estrategicamente, faz isso para recuperar suas finanças. Se a ANP perceber abuso de preço, cabe a ANP instruir o Cade para entrar com processo por abuso de poder econômico- explicou.
Ronaldo Caiado (DEM-GO), relator da indicação (MSF 44/2017), disse que não há livre mercado quando o governo aumenta o valor de PIS e Cofins sobre o combustível para tentar tapar o buraco orçamentário. O senador defendeu o fortalecimento do papel das agências reguladoras.
— A política anterior levou a Petrobras ao colapso completo. Agora o governo aumenta o PIS e a Confins. O governo sempre vai buscar uma saída no combustível? Uma hora eu arrebento a Petrobras, outra hora aumento impostos? – criticou.
Venda de ativos
Outro assunto que predominou durante a sabatina foi a venda de ativos da Petrobras. A empresa tem como meta realizar 21 bilhões de dólares em parcerias e desinvestimentos no biênio 2017/2018, o que incluirá a saída da estatal de alguns setores não associados a seu negócio principal, como é o caso da produção de fertilizantes. Jorge Viana afirmou que a empresa está vendendo seu patrimônio à preço de banana.
Cecchi, por sua vez, manifestou apoio à venda de setores que dão prejuízo à empresa. Segundo ele, a Petrobras tenta focar no pré-sal para recuperar sua saúde financeira.
— Vale a pena continuar investindo em projetos que não têm viabilidade econômica como estavam fazendo? A empresa mudou de rumo porque o governo mudou. Se não for bem sucedido, vamos perder patrimônio a troco de nada. Espero que dê certo e que a Petrobras seja uma estatal eficiente e não ineficiente como estava sendo.
Perfil
Cecchi trabalha na ANP desde 1998, inicialmente como assessor especial de diretor e, atualmente, como superintendente de Comercialização e Movimentação de Petróleo, seus Derivados e Gás Natural. Paralelamente, tem atuado como professor adjunto no Departamento de Engenharia Mecânica da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro desde 2000.
Ele concluiu a graduação em Ciências Econômicas na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 1981. Obteve, em 1986, o título de mestre em Engenharia Nuclear, também pela UFRJ, e, em 1997, o título de doutor em Engenharia de Produção igualmente pela UFRJ.
Cecchi atuou como coordenador geral da Rio Ciência 92, evento paralelo à ECO 92, reunindo a comunidade científica nacional e internacional. Atuou ainda como coordenador adjunto do Centro de Estudos de Energia (Energe), entre 1994 e 1997. Entre 1995 e 1998, foi secretário executivo da Comissão Especial da Matriz Energética do Estado do Rio de Janeiro (Cemee).
Fonte: Agência Senado
ANP recebe 25 grupos interessados em leilões do pré-sal
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou que 25 grupos estão interessados em participar do leilão da segunda e terceira rodadas de licitações do pré-sal.
Para a segunda rodada, a agência reguladora recebeu 10 manifestações de interesses, e para terceira rodada, 15 grupos se apresentaram com interessados nas áreas a serem licitadas. O certame está marcado para o dia 27 de outubro, no Rio de Janeiro.
Segundo o órgão, os pedidos de participação dessas empresas, as maiores do setor de óleo e gás, serão analisados nas reuniões da Comissão Especial de Licitação (CEL) da ANP.
No calendário de licitações do setor, que vai até 2019, há uma expectativa de investimentos de US$ 80 bilhões, cerca de US$ bilhões em royalties do petróleo, 17 novas unidades de produção e 2 milhões de barris de petróleo por dia, ao longo da duração dos contratos.
Fonte: Portal Brasil
Estaleiro Atlântico Sul quer ampliar leque de clientes
Os leilões de exploração e produção de blocos de petróleo do País são a esperança de sobrevivência do Estaleiro Atlântico Sul (EAS) após 2019, ano em que se encerra sua última encomenda feita por seu único cliente, a Transpetro. A lógica é que, com mais players no mercado, a empresa volte a fechar contratos para a construção de mais navios e, mesmo com um hiato entre as produções, a funcionalidade da maior e mais moderna estrutura do País seja mantida.
Numa visita política, o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho (PSB), esteve ontem no Complexo Industrial Portuário de Suape, no Litoral Sul de Pernambuco, para conhecer o estaleiro com a promessa de aproximar mais empresas do polo naval pernambucano.
O convite foi feito pelo presidente do EAS, Harro Burmann, que apresentou as mudanças de processo que vêm sendo feitas para garantir o cumprimento dos calendários contratados. “No início foi investido muito em ativos, mas faltou planejamento no processo para fazer tudo com qualidade e garantir as entregas no prazo. E isso é o que estamos fazendo hoje”, afirmou o presidente do estaleiro durante a reunião em que pediu o apoio do ministro para que as novas empresas que chegarão ao País conheçam a estrutura estabelecida em Pernambuco.
“Venho acompanhado com a equipe do Ministério de Minas e Energia e a expectativa de que o Brasil viva, a partir de setembro e outubro, com os novos leilões, o aquecimento dessa indústria. Não só a de exploração e produção, mas de toda a indústria de óleo, gás, offshore naval, por exemplo, onde Pernambuco está muito bem posicionado”, afirmou o ministro Fernando Filho. “Acho que desenvolvemos do zero uma indústria que, hoje, podemos dizer que é de classe mundial. Quem conhece o estaleiro em Pernambuco pode ver isso com os próprios olhos”.
Até o resultado dos leilões gerar um impacto positivo para o estaleiro, o que não será imediato, a administração do EAS ainda tenta reverter o hiato provocado após a entrega da última encomenda, prevista para 2019. A solução poderia vir através da definição da Petrobras sobre a aquisição de navios-tanques para afretamento. Interessada, a Satco já havia solicitado a encomenda de cinco navios aos estaleiro, mas, sem a divulgação da concorrência pela estatal, a negociação está parada.
ABDIAS
Durante a visita, o ministro conheceu o Abdias Nascimento, o navio de número dez construído pelo EAS e a última encomenda do modelo Suezmax, um petroleiro com capacidade de armazenar um milhão de barris de petróleo. Além dele, que já está pronto, o EAS conta com mais cinco embarcações em diferentes etapas de fabricação do modelo Aframax, também petroleiro, mas de menor porte.
Fonte: JC Online
Quinze grandes petroleiras demonstram interesse em participar do 3º leilão do pré-sal
Quinze companhias fizeram a pré-inscrição para a terceira rodada de licitação de direitos de exploração de petróleo na área do pré-sal do Brasil, enquanto dez empresas manifestaram interesse na segunda rodada, informou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nesta segunda-feira.
As duas rodadas acontecerão em 27 de outubro.
Por meio de contratos de partilha de produção, as empresas poderão fazer ofertas para oito blocos nas bacias de Santos e Campos na área do pré-sal, onde hidrocarbonetos estão presos debaixo de grossas camadas de sal.
Os campos do pré-sal são considerados alguns dos mais valiosos ativos de energia do Brasil. Aqueles que já estão produzindo estão mostrando produtividade acima da média.
As companhias tinham um prazo final de 8 de setembro para preencher um formulário inicial expressando interesse no processo de licitação, mas não serão consideradas oficialmente inscritas até que tenham sido aprovadas por um comitê.
Mais nenhuma companhia poderá se inscrever para participar. No mês passado, o órgão regulador ANP publicou detalhes de como funcionará o leilão, incluindo os arranjos de oferta para os três prospectos nos quais a estatal Petrobras exerceu seus direitos preferenciais.[nL2N1L91A1]
O número de companhias pré-inscritas para as rodadas do leilão apareceu primeiro em uma coluna no jornal O Globo nesta segunda-feira.
Fonte: Terra
Venezuela espera “boas notícias” sobre preços do petróleo na próxima reunião da OPEP
11/9/2017, 20:53
O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, realizou uma visita oficial à Argélia para debater a situação atual do mercado petrolífero mundial e para reforçar a cooperação bilateral.
MIRAFLORES PRESS OFFICE / HANDOUT/EPA
O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, realizou esta segunda feira uma visita oficial à Argélia para debater a situação atual do mercado petrolífero mundial, sobre a qual admite poder haver boas notícias, e para reforçar a cooperação bilateral.
A visita, segundo o próprio, permitiu constatar que há um clima favorável à política de corte de produção de petróleo, para impulsionar os preços “justos” no mercado internacional.
“A visita de trabalho na Argélia, tem sido extraordinária, com o fortalecimento das relações bilaterais. Continuamos a avançar em todos os acordos, para recuperar a governabilidade e o preço do petróleo”, anunciou Nicolás Maduro na sua conta do Twitter.
Em declarações à televisão estatal venezuelana, Nicolás Maduro explicou que no encontro com o presidente do Senado argelino, Abdelkader Bensalah, analisaram o acordo assinado em finais de 2016 por membros e não membros da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP), para reduzir, até março de 2018, a produção de petróleo e tentar, assim, elevar o preço internacional do barril de crude.
“A 20 de setembro será a (próxima) reunião da OPEP em Viena, Áustria e há boas notícias”, disse Nicolás Maduro também aos jornalistas na Argélia após encontros com as autoridades argelinas.
O Presidente venezuelano anunciou também que um grupo de empresários argelinos vão visitar proximamente a Venezuela, “como parte da agenda económica Bolivariana” e os projetos de expansão e incorporação de investimentos, para diversificar a economia, de que faz parte o estabelecimento de comunicações aéreas entre ambos países.
Esta é a segunda visita de Nicolás Maduro à Argélia. A anterior teve lugar em janeiro de 2015.
Tanto a Venezuela como a Argélia viram as suas economias afetadas pela descida internacional dos preços do petróleo, desde 2014, a principal fonte de receitas de ambos países.
A visita à Argélia faz parte de um périplo a vários países iniciado sábado pelo Presidente da Venezuela, que domingo presidiu, no Cazaquistão, à reunião do Movimento de Países Não Alinhados.
Nicolás Maduro foi também convidado para participar na Cimeira de Ciência e Tecnologia da Organização da Comunidades Islâmicas.
Petróleo fecha em alta conforme mercado avalia impacto dos furacões
Estadão Conteúdo
11.09.17 - 17h20
Os contratos de petróleo oscilaram entre perdas e ganhos nesta segunda-feira, 11, mas conseguiram se firmar em terreno positivo ao fim da sessão.
O barril do tipo Brent para entrega em novembro subiu 0,11%, para US$ 53,84, na Intercontinental Exchange (ICE), enquanto o barril WTI para outubro avançou 1,24%, para US$ 48,07, na New York Mercantile Exchange (Nymex).
A volatilidade observada hoje se deveu às diferentes interpretações sobre os impactos dos furacões Irma e Harvey na cadeia de petróleo.
Para a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), o furacão Irma pode pressionar os preços do petróleo ao restringir a demanda pela commodity. A mesma avaliação foi feita por analistas do Goldman Sachs, que também apontaram que o furacão Harvey atrapalhou o processamento do óleo cru, o que tornou a combinação dos dois furacões prejudicial para a indústria petroleira como um todo.
Já Harry Tchilingurian, chefe de commodities no BNP Paribas, foi mais comedido na análise e disse que o mercado ainda está avaliando a extensão dos danos causados pelos furacões. “Numa situação dramática como um furacão, haverá muita volatilidade nos números”, disse.
(Com informações da Dow Jones Newswires)
Parceria entre Petrobras e Shell, venda da Moy Park, ofensivas de Braskem e Embraer na China e mais 5 notícias
Confira os principais destaques de ações desta segunda-feira
SÃO PAULO - Após uma semana marcada de surpresas e movimentações importantes na Bolsa, a segunda-feira começa com um noticiário agitado do lado corporativo. Confira os principais destaques no radar das empresas:
JBS (JBSS3)
A prisão de Joesley Batista e Ricardo Saud, efetuada neste fim de semana por determinação do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, coloca em risco o acordo de delação de executivos do grupo J&F e o acordo de leniência firmado com o poder público, o que pode prejudicar os planos de venda de ativos da companhia.
Ainda no noticiário da companhia, a Pilgrim's Pride -- segundo maior produtor de frango dos Estados Unidos -- está perto de um acordo para comprar a britânica Moy Park, disseram pessoas com conhecimento do assunto. Um acordo pode ser anunciado ainda nesta semana. A processadora de carnes brasileira é a maior acionista de ambas as companhias. A Moy Park foi comprada pela JBS em 2015, por cerca de US$ 1,5 bilhões, incluindo dívidas.
Embraer (EMBR3)
A companhia não descarta a possibilidade de abrir uma unidade para produzir jatos comerciais na China daqui a dois anos, disse o CEO, Paulo Cesar de Souza e Silva, em entrevista em Singapura, sinalizando uma eventual mudança na estratégia da empresa, depois do fechamento de uma unidade que fabricava jatos
executivos no país asiático em 2016.
Ainda na entrevista, o executivo informou que a companhia vai esperar a primeira entrega do novo jato E-195-E2, prevista para 2019, para depois avaliar uma planta na China. Esta seria a primeira planta internacional da companhia a construir aeronaves comerciais. Uma planta na China se justificaria pela grande demanda que
deve vir do país asiático nas próximas décadas.
Segundo o CEO, há potencial para produzir pouco mais de mil aviões regionais, do tamanho das que a Embraer produz, nos próximos 20 anos na China. Segundo ele, a companhia tem 80% deste mercado. Sobre o avião de transporte militar KC-390 está em negociações com Portugal. Ainda há conversas com Nova Zelândia e cinco países na Europa e América Latina.
A estatal firmou uma parceria com a Shell Exploration Company de "colaboração mútua de longo prazo, com foco operacional, em ativos nos quais as duas empresas atuam em parceria", informou em comunicado ao mercado assinado pelo presidente Pedro Parente e por Ben Van Beurden, CEO da Shell. Segundo o texto, o "objetivo principal do memorando é o compartilhamento de experiências e melhores práticas, visando redução de custos nas atividades de construção de poços, logística e segurança de aviação”. Como parte do acordo, será formado um comitê de representantes de ambas as empresas, visando avaliar conjuntamente atividades que permitam o desenvolvimento contínuo de processos operacionais.Atualmente, Petrobras e Shell são parceiras em 10 consórcios de exploração e produção, sendo cada uma operadora em 5 blocos, segundo o comunicado.
Ainda no noticiário da estatal, destaque para um acordo firmado com o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) pela Liquigás para encerrar as investigações sobre um cartel formado no mercado de distribuição no Nordeste e no Distrito Federal. A companhia aceitou pagar R$ 65,6 milhões de reais como compensação.
Eletrobras (ELET6)
A companhia, mesmo com a privatização, terá de se manter como mandatária brasileira da binacional hidrelétrica de Itaipu. Conforme conta reportagem do jornal Valor Econômico, o governo não privatizará a usina, mas, ainda assim, a Eletrobras terá de continuar sendo a entidade jurídica à qual Itaipu estará abaixo, segundo o presidente da parte brasileira da hidrelétrica, Luiz Fernando Vianna. Segundo ele, a complexidade pode ser solucionado por meio de uma "golden share", que daria à União poder de veto no conselho da companhia em questões relativas à usina.
Braskem (BRKM5)
A companhia acertou uma parceria com Pegasus Polymers, para distribuir Polietileno Ultra High Molecular Weight na China, segundo comunicado. A companhia com a qual o acordo foi firmado tem escritórios de vendas e centros de distribuição espalhados pela China e é uma divisão do Ravago -- número um no suprimento de serviços para o mercado global para plásticos, borracha e produtos químicos.
Natura (NATU3)
A empresa tomou a decisão de substituir o CEO da The Body Shop, Jeremy Schwartz, disse Guilherme Leal, co-presidente do conselho da companhia brasileira ao Financial Times. O executivo não deu mais detalhes sobre quem ocuparia o cargo. Em 8 de setembro, a Natura concluiu a aquisição de 100% das ações da The Body Shop.
Recomendações
As ações do Bradesco (BBDC3; BBDC4) foram elevadas de avaliação "neutra" para "compra" pelo Goldman Sachs, mesmo movimento visto nos papéis da IMC (MEAL3) pelos analistas do BTG Pactual.
Especiais InfoMoney
Petrobras faz pré-pagamento de dívida de US$ 1,13 bi com JPMorgan Chase Bank
Estadão Conteúdo
12.09.17 - 18h54
A Petrobras realizou nesta terça-feira, 12, o pré-pagamento de financiamentos com o banco JPMorgan Chase Bank, no valor total de US$ 1,13 bilhão, com vencimentos entre junho de 2019 e março de 2020.
Simultaneamente, contratou novo financiamento com a mesma instituição, no valor de US$ 847,5 milhões e vencimento em 2022.
“A companhia continuará avaliando novas oportunidades de pré-pagamento e de novos financiamentos, de acordo com a sua estratégia de gerenciamento de passivos, que visa à melhora do perfil de amortização, levando em consideração a meta de desalavancagem prevista em seu Plano de Negócios e Gestão 2017-2021”, informa a estatal.