Cloud é bom, mas quem gerencia?

Cloud é bom, mas quem gerencia?

Os benefícios da cloud já são bem conhecidos atualmente, especialmente após o boom digital imposto pelas medidas de distanciamento físico. Para a maioria das empresas a flexibilidade é convidativa e a economicidade é convincente.

No entanto, a operação de ambientes em cloud requer um time com capacidade de traduzir demandas de negócio em diferenciação e continuidade operacional de forma produtiva e consistente. Após a implantação da arquitetura projetada, este time também será o responsável pela melhoria contínua do ambiente que suportará a evolução natural das aplicações e pela otimização de desempenho e custos dos serviços consumidos na cloud.

Neste cenário de CloudOps, é fundamental a toda equipe que lida com serviços em cloud estar engajada ao propósito do negócio e conseguir fazer a correlação entre aspectos técnicos e fatores importantes para o negócio, como:

  • Receita. Qual o impacto da performance e da confiabilidade das aplicações e do ambiente na receita corporativa?
  • Custos. A maior utilização de serviços nativos do provedor cloud pode implicar em menor volatilidade no fluxo financeiro?
  • Time-to-market. É possível capturar oportunidades de mercado através da evolução rápida de aplicações utilizando recursos nativos do provedor de cloud?

Alcançar este estágio de maturidade, requer que sponsors do uso de cloud na corporação entendam-na como elemento habilitador de possibilidades e capaz de entregar maior eficiência e produtividade para áreas de negócio, seja através da construção, da modernização ou da migração de aplicações para Cloud.

Como posicionamento, o gestor jamais deverá abrir mão de contar com equipe que tenha conhecimento aprofundado nos produtos do provedor de cloud pois é esta equipe quem terá a missão de realizar a composição adequada de tais produtos para entregar valor ao negócio. Aqui é importante ressaltar que conhecimento superficial pode levar a gastos desnecessários e estruturas mais complexas de se manter.

O gestor deverá ter em mente que, em cloud, é possível atender necessidades do dia a dia em frentes diversas, tais como: inteligência e segurança de dados; integração a ambientes de clientes e parceiros; ominicanalidade e volume de transações.

Assim, após definir sua estratégia de go cloud, o uso dos serviços se massificar e as arquiteturas começarem a demandar múltiplos provedores, também aumentarão as necessidades relacionadas a governança. Uma boa alternativa é adotar OKR’s para guiar a organização por um caminho de bons resultados.

No plano técnico serão necessárias ferramentas e serviços de orquestração, monitoramento e segurança para manter a consistência do setup das arquiteturas e assim assegurar a prontidão, escalabilidade e confiabilidade das aplicações.

Recorrer a um parceiro especializado para apoiar nestes movimentos é uma opção que deve ser considerada pois o Tech Partner terá melhores condições para agregar expertise em governança, em tecnologia e relacionamento com os provedores de cloud.

Por fim, não se deve considerar cloud como uma espécie de “bala de prata digital” mas sim como um modelo de computação com enorme potencial e que demanda estratégia, planejamento e disciplina para uma correta utilização.


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