Coalizão Brasil apresenta, hoje, propostas em encontro do Banco Mundial

Coalizão Brasil apresenta, hoje, propostas em encontro do Banco Mundial

São Paulo, 14 de abril de 2016 - A Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura participa, nesta semana, de dois importantes eventos internacionais que mostram que os múltiplos desafios e oportunidades trazidos pelas mudanças climáticas estão no topo da agenda de lideranças do mercado financeiro internacional. O primeiro acontece hoje: um debate, em Washington, que integra a programação estendida das Spring Meetings, conferências do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional que reúnem ministros, empresários e representantes da sociedade civil para discutir o progresso dos trabalhos das duas instituições, aspectos globais de desenvolvimento, economia e mercado.

Desde terça-feira, já estão em curso uma série de seminários e debates relacionados às reuniões principais, que vão de amanhã a domingo. Dentro dessa programação, Roberto Waack, presidente do Conselho da Amata, fará uma apresentação sobre a Coalizão Brasil — movimento multissetorial com mais de 120 integrantes engajados nos desafios do clima, da agricultura e das florestas. O painel intitulado "Think Forests: Why investing in forests is the next big thing", contará com representantes de governos da Noruega, Moçambique e Colômbia, além do próprio Banco Mundial, e terá transmissão ao vivo pela internet, e de livre acesso, entre 15h30 e 17h (horário de Brasília).

Waack abordará a importância das florestas e o engajamento dos setores florestal e agropecuário, que impulsionaram a fundação da Coalizão Brasil, em dezembro de 2014, movimento que, desde então, vem atuando intensamente para colocar em prática no país a chamada economia de baixo carbono. Texto publicado pelo empresário no blog do Banco Mundial indica como o capital natural, intelectual, social e institucional do Brasil podem virar a chave da economia para um desenvolvimento com menos emissão de carbono, mais sustentável e inclusivo.

Mercado de carbono

A Coalizão Brasil também estará representada, na sexta, 15 de abril, na primeira Assembleia de Alto Nível do Carbon Pricing Leadership Coalition (CPLC), grupo liderado pelo Banco Mundial com participação de instituições de vários países, que tem como objetivo consolidar o caminho para os mecanismos de precificação de carbono. O secretário geral da ONU, Ban Ki-Moon, a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, e o secretário geral da OCDE, Angel Gurría, além de ministros de finanças e de meio ambiente de países como Noruega, China e Canadá estão entre os participantes confirmados.

Vale ressaltar que, na semana seguinte, em 22 de abril (sexta-feira), Dia da Terra, membros da Coalizão participarão da cerimônia de assinatura do Acordo de Paris, na sede da ONU, em Nova York. De caráter simbólico e político, o evento abre o período para ratificação do histórico tratado, firmado em dezembro do ano passado, na Conferência Mundial do Clima, a COP 21. O Acordo entra em vigor quando for ratificado por mais de 55 países, que respondam por, pelo menos, 55% das emissões globais de gases de efeito estufa.

Para Roberto Waack, a participação da Coalizão nesses eventos demonstra que o engajamento nas mudanças climáticas continua a ser prioritário no Brasil. "A sociedade brasileira permanece fortemente comprometida com os desafios pós-COP 21. Entramos na fase de implementação do Acordo do Clima, que direcionará o país para um modelo de desenvolvimento mais sustentável, justo e competitivo, seguindo a tendência histórica que já se delineia neste século.”

Além de Waack, outros representantes da Coalizão participarão da cerimônia de ratificação, como a presidente executiva da Ibá (Indústria Brasileira de Árvores), Elizabeth de Carvalhaes, e o empresário e empreendedor socioambiental Guilherme Leal. Para o secretário executivo do Observatório do Clima, Carlos Rittl, que também acompanhará o evento na ONU, esse é um momento marcante e fundamental. “A ratificação precisa ter efeitos práticos e rápidos em nossas políticas e investimentos. Um país em dificuldade econômica deveria optar pelo desenvolvimento que prioriza as soluções virtuosas, com as propostas pela Coalizão, em que os ganhos para o clima estão associados a benefícios econômicos, com avanços de competitividade e geração de empregos.”

Sobre a Coalizão Brasil

A Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura é um movimento multissetorial que se formou como o objetivo de propor ações e influenciar políticas públicas que levem ao desenvolvimento de uma economia de baixo carbono, com a criação de empregos de qualidade, o estímulo à inovação, à competitividade global do Brasil e à geração e distribuição de riqueza a toda a sociedade. Mais de 120 empresas, associações empresariais, centros de pesquisa e organizações da sociedade civil já aderiram à Coalizão Brasil – coalizaobr.com.br.

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