Com avanço da Globalização ressurgem o Nacionalismo e a Extrema Direita ( DESglobalização).

Com avanço da Globalização ressurgem o Nacionalismo e a Extrema Direita ( DESglobalização).

A globalização foi criada para derrubar as fronteiras e criar mercados para venda de capitais, alguns anos depois diversos países da Europa e das Américas passaram a sofrer o maior processo de desindustrialização de sua história, perdendo mercado para os países asiáticos, em especial a China. Com uma mão-de-obra barata, produções de larga escala e sem qualquer garantia de direitos aos trabalhadores, alavancaram-se a produção industrial e uma invasão de produtos chineses no mundo; no mesmo sentido ocorre com a precarização da mão-de-obra nos países africanos, pequenas partes de produtos são fabricados em lugares distintos, depois seguem para a linha de montagem em um determinado pólo industrial (exemplo: a sola de um tênis é fabricada no Vietnã, o cadarço é fabricado no Camboja, a linha de montagem ocorre no Brasil e exporta para a Europa), ocorrendo à internacionalização de Capital; o lucro maior de todo processo de produção fica restrito a Marca do produto, já o trabalhador segue desregrado com baixo salário e sem qualquer direito. Diante dessa cena ressurge o protecionismo econômico, discurso utilizado por Donald Trump para barrar o avanço de produtos importados dentro do país Americano, utiliza-se do argumento de que com o advento de um governo intervencionista poderá frear a queda de geração de empregos e abrir um mercado para empregar mais de 45 milhões de americanos, foi onde os eleitores visualizaram a perspectiva de um futuro promissor. Na Europa vem ocorrendo o mesmo na França e no Reino Unido, onde o Brexit ( Termo utilizado para retirada do Reino Unido da União Européia) foi o vencedor de um plebiscito; os conservadores buscam espaço para garantir emprego e renda, na Europa a população é contra a concessão de asilo aos refugiados de guerra, pois temem perder seus postos de trabalho, extremistas e o aumento de criminalidade interna. Do modelo de um Estado de Bem Estar coletivo, passamos para uma nova era da economia e política, o movimento que se inicia é a preocupação com o mercado interno e o interesse próprio, o que isso resultará em longo prazo, veremos daqui há alguns anos, possivelmente não será uma boa experiência.
Agaznog Rodrigo

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