COM MEDO DE SER FELIZ
Meus amigos, nos últimos 3 anos tenho trabalhado bastante o tema da Felicidade. Pesquisado muito, assistido muitas palestras, depoimentos, entrevistas, enfim, buscando consolidar um referencial teórico que me possibilite duas coisas básicas:
- Entender o que é Felicidade, como alcançá-la e, o mais importante, como mantê-la.
- Porque a palavra Felicidade incomoda tanto, a ponto de preferirmos substituí-la por bem-estar subjetivo, qualidade de vida, qualidade de vida no trabalho, entre outras expressões.
Neste sentido, minhas buscas me levaram a algumas conclusões. Sobre a primeira dúvida, a felicidade poderia ser definida (embora os filósofos desde os gregos até muitos nos dias atuais prefiram admitir que ela não tem definição), como um estado emocional elevado, resultante da relação do ser humano com suas experiências e como ele sobrevive (ou não) a elas.
Ou seja, na medida em que eu vou compreendendo o que eu quero da vida e trabalhando para alcançar meus objetivos (uma coisa ou outra, isoladamente, não serve) vou conquistando bônus que me dão segurança para enfrentar novos desafios (e assim aumentar os créditos) ou compreensão para entender que alguns desafios podem não ser superáveis (e assim gastar alguns desses créditos). Neste caso o importante é trabalhar firme (trabalhar é uma demanda recorrente) para estar sempre superavitário, mantendo elevada a sensação de felicidade.
A segunda conclusão é sobre o incômodo com a expressão Felicidade e a conclusão a que cheguei refere-se à falta de conhecimento sobre o tema. Assim tomei uma decisão: reuni um grupo de pessoas ligadas ao assunto ou, pelo menos interessada nele, para pensarmos uma forma de lançar luz sobre o tema. A ideia central que surgiu de nossas recentes conversas (fizemos nossa reunião de fechamento ontem) foi a seguinte:
Realizar em Belo Horizonte, no mês de junho de 2016, um evento (um seminário talvez) sobre o tema Felicidade, Bem-Estar Subjetivo e sua importância no desenvolvimento das pessoas e na produtividade das organizações. Espero conseguir a simpatia e a adesão de patrocinadores, participantes e palestrantes (nacionais e internacionais) e realizar um evento importante par difundir os conceitos do tema, sensibilizar e mobilizar as lideranças, gestores e equipes para o fato de que, investir nas pessoas é ter retorno garantido.
Se pensarmos que as empresas são entes de ficção e o que na realidade existe e vale são as pessoas que nelas estão, podemos concluir que trabalhar par melhorar as relações humanas no trabalho pode ser mais estratégico para os negócios do que trabalhar só as relações de trabalho.
O tempo dirá se acertamos na iniciativa, mas hoje, pelo comprometimento e empolgação das pessoas com quem temos conversado, parece que a ideia alcançará o seu propósito.
É esperar para ver.