Com recorde fotovoltaico, energia solar supera 17 mil conexões no Brasil.
Gerar a própria energia se tornou um grande negócio nos últimos anos. Atualmente, o Brasil apresenta 17.408 conexões, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Dentre as classes de consumo (comercial, iluminação pública, industrial, poder público, residencial, rural e serviço público) o consumo residencial é o que mais se destaca, superando 13 mil conexões.
A opção por energia fotovoltaica – seja instalação comercial ou industrial – tem aumentado constantemente em todo território nacional. Os dados são atualizados constantemente pela Aneel.
Segundo a pesquisa, os estados que mais se destacam são: Minas Gerais (3.858), São Paulo (3.363), Rio Grande do Sul (2.061), Rio de Janeiro (1.385) e Paraná (1.300).
Unidades geradoras de energia distribuída
1° Minas Gerais 3.858
2° São Paulo 3.363
3° Rio Grande do Sul 2.061
4° Rio de Janeiro 1.385
5° Paraná 1.300
Os estados com menos instalação do sistema de energia fotovoltaica são Amazonas com 7 conexões, Amapá com 8 e Acre com 10.
De acordo com Anaibel Novas, gerente da Unidade de Negócio de Energia Solar da multinacional austríaca Fronius, a população tem investido cada vez mais em energia sustentável devido a diversos fatores como: constantes secas, crise hídrica e aumentos das tarifas de energia elétrica.
O país apresenta um grande potencial para a energia solar, mas ainda os pensamentos são direcionados para usinas hidrelétricas e termelétricas.
“O Brasil é um país rico em bases hídricas, diferente de outros países da Europa, por exemplo. Por esse motivo, as hidrelétricas são bem exploradas”.
A especialista conta que ainda faltam incentivos do governo em relação ao uso, conhecimento da população em energias alternativas e os benefícios da utilização da energia renovável que são incontáveis.
“A Fronius tem realizado campanhas de conscientização sobre os benefícios da energia solar fotovoltaica e acredita que é possível um mundo totalmente abastecido por energias renováveis” explica.
Um grande exemplo disto, é que recentemente a Alternative Technology Association apontou que a Austrália deve transitar para uma rede elétrica 100% renovável até 2030, pois além de mais seguro, é muito mais rentável e sustentável.
Infelizmente, neste quesito, o Brasil caminha a passos lentos. Atualmente a energia solar representa apenas 1% da matriz energética brasileira.
Muitas pessoas ainda questionam se o investimento vale a pena. Para Anaibel não há dúvidas. “Além de trazer redução de custos na conta elétrica, é comprovado que há valorização do imóvel, baixo impacto ambiental, energia inesgotável e redução das emissões de fases dos efeitos estufa. O investimento de R$ 12 mil em todo sistema fotovoltaico em uma residência é revertido em torno de sete a oito anos”, ressalta.
Fonte: Paraíba Online
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7 aSergio Leite Piau