Com tanta tecnologia como ficam os empregos?

Temos visto uma enxurrada de novidades no campo tecnológico surgindo diante de nossos olhos e modificando a forma como vivemos. Veja casos como a Netflix substituindo o cinema e as locadoras de filmes, Airbnb interferindo na forma como as pessoas se hospedam, o visível sucesso do site Alibaba, entre tantos outros modelos de negócio, que vem reinventando modelos consagrados de negócios. As novas tecnologias vêm influenciando a forma como nos transportamos, comercializamos e interagimos em sociedade em múltiplos aspectos da existência humana. 

Mas como será o impacto no mercado de trabalho com todas essas mudanças?

Com a chegada da Inteligência Artificial na década de 50 (isso mesmo, a inteligência artificial já é algo bem antigo) muito se questionou sobre o papel da inteligência humana. Ultimamente, com o tema mais avançado, essa pergunta se tornou mais expressiva nas conversas de cafezinhos das empresas. A melhor resposta que se pode dar a pergunta é que as habilidades farão toda a diferença.

Explico; com a tecnologia existente a tendência é que os trabalhos operacionais sejam automatizados cada vez mais e surjam novas atividades e funções que demandarão habilidades humanas.

Foi assim nas últimas revoluções industriais, na primeira quando chegaram as máquinas a vapor e a produção mecanizada, na segunda com a chegada da eletricidade e a produção em série, na terceira com a automatização parcial e a robótica e acredite, agora não será diferente.

As máquinas inteligentes que aprendem, a inteligência artificial, a segurança promovida pela tecnologia de block chain, a internet das coisas, entre tantas tecnologias novas que agora se popularizam tendem a trazer novos desafios para os profissionais.

Segundo relatório da consultoria McKinsey relativo ao Encontro Nacional dos Líderes do Amanhã (agosto 2019), a idéia de que devido a tecnologia os empregos acabarão não passa de um mito. Além disso, o relatório traz que haverá uma grande demanda por habilidades sócio emocionais, tecnológicas e cognitivas mais sofisticadas. 

A idéia de que a tecnologia acabará com os empregos, não passa de um mito...

Dessa forma é hora de rever seus gaps, se adaptar a nova realidade e entrar no jogo. Não é hora de se acomodar, ao contrário, é hora de se preparar cada vez mais para a vida no mundo tecnológico.

Bem-vindo ao futuro!!!!

Carlos Titton é professor da FAAP, FIA e Saint Paul Escola de Negócios. Pesquisador sobre tecnologias emergentes e o trabalho e oferece treinamentos empresariais com foco em business, vendas e produtividade. Também está no Facebook e no Instagram.