Como é ser mulher e trabalhar no Méliuz?

Eu atuo numa área tipicamente ocupada por mulheres e somos maioria no time de Folks (o Recursos Humanos do Méliuz), em grande contraste com a empresa como um todo. Acredito que esse contraste não é exclusivo do Méliuz e retrata que ainda precisamos conquistar muitos espaços no mercado de trabalho, na política e em tantos outros lugares. 

Diferentemente de outros lugares em que trabalhei, aqui comecei a entender que a minha opinião profissional tem valor e pode ser ouvida. Isso, no início, foi bem desafiador, porque eu estava acostumada a ambientes de estrutura hierárquica/organizacional mais tradicionais e sexistas.

Nunca imaginei, por exemplo, que um colega de trabalho me ensinaria lições importantes sobre machismo tóxico ou que outro pediria minha opinião como mulher e como especialista em recrutamento sobre fatores de discriminação por gênero em processos seletivos. 

Há outras comparações mais sutis que eu poderia fazer e que podem parecer de menor importância mas impactam muito na construção de uma cultura de respeito, como o fato de não ter um dress code que sou obrigada a seguir ou o fato de que se eu não usar maquiagem e não quiser alisar meu cabelo não afeta em nada a percepção da minha competência. Se você atua numa startup ou empresa menos tradicional pode parecer pouco, mas já parou pra pensar se fosse subentendido que você não tem escolha?

Empoderamento também significa conceder escolhas e oportunidades mais justas em vários espaços da sociedade e, então, porque não onde passamos a maior parte do nosso tempo? Estamos construindo uma realidade diferente no Méliuz e espero que assim possamos influenciar também a realidade de outras pessoas.

Longe de ser um ambiente perfeito, ainda temos oportunidade de ampliar a participação em espaços nas áreas técnicas, como a Engenharia, por exemplo, e aumentar o número de mulheres em posições mais altas de liderança. Mas já estamos caminhando nessa direção!.

#EspaçoDelas

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