Como abordar o tratamento de DTM da maneira correta?
Atualmente nós profissionais da ortodontia estamos cientes que o comprometimento do tratamento de disfunções temporomandibular devem preceder o tratamento ortodôntico e ter um olhar para a articulação e músculos antes de alinhar dentes é pensar na estabilidade e saúde do paciente.
Sendo assim, não posso deixar de abordar novamente sobre a importância do tratamento da Disfunção Temporomandibular (DTM), que se trata de uma condição que afeta as estruturas do sistema mastigatório, apresentando um conjunto de sintomas que prejudicam a articulação da mandíbula e pode causar dor, desconforto e limitações funcionais. Na ortodontia, cada vez mais precisamos entender que dar suporte saudável a articulação é ter preocupação com a função (abrir e fechar a boca), com a estética (pacientes que apresentam assimetria facial por desalinhamento ARTICULAR e não dentário), com recidivas de tratamento ortodôntico que aparecem por não tratarmos a parte muscular e articular antes de tratar dentes, Ortodontia e a DTM andam juntas!
Devemos estar atentos a fatores de risco que possam desenvolver DTM ou nos leve a pensar e questionar o paciente antes do início do tratamento ortodôntico, um deles é o bruxismo.
A influência da oclusão dentária sobre o bruxismo não é mais reconhecida. Hoje, entende-se que essa condição resulta de uma combinação de fatores multifatoriais. Entre eles, destacam-se fatores biológicos e neurológicos, como a ação de neurotransmissores (incluindo dopamina), a genética e o despertar do sono. Além disso, aspectos psicológicos, como a sensibilidade ao estresse, traços de personalidade e ansiedade, também desempenham um papel importante. Por fim, fatores exógenos, como o tabagismo, o consumo de álcool e cafeína, o uso de determinados medicamentos (como inibidores seletivos da recaptação de serotonina) e o uso de drogas ilícitas, também podem contribuir para o bruxismo.
Investir em um tratamento adequado de DTM com profissional que entenda a pluralidade desta doença é essencial para garantir não apenas um sorriso bonito, mas também uma função mandibular saudável. Diariamente, estou comprometida em oferecer soluções que priorizam o bem-estar dos meus pacientes, e dentre alguns sintomas de melhora que noto durante e após o tratamento, estão o alívio da dor, redução do desconforto e melhora do sono. Uma das minhas pacientes, Fernanda, é um exemplo incrível que, com o diagnóstico correto e o tratamento adequado, é possível ter uma rotina de descanso saudável e evolução na qualidade de vida. “Teve uma parte do tratamento que foi, assim, a virada de chave, me fez entender como mudar meu sono completamente. Eu não dormia antes da 1h e hoje às 22h30 já estou dormindo”, contou a paciente.
Tenho como objetivo em meu consultório: ter um acompanhamento individualizado com meus pacientes, estar 100% presente no meu trabalho, pois a confiança é a chave para resultados eficazes. Eu me sinto realizada quando pacientes como a Fernanda reconhecem meu trabalho. “Tu tens a forma de conversar com o paciente que nos faz entender o porquê aquilo é importante, o porquê que afeta. E eu vou entendendo e vou modificando…”, relatou ela na consulta.
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Compartilho por aqui três segredinhos para atingir esses resultados com meus pacientes:
1. Diagnóstico Preciso: A utilização de exames clínicos e de imagem, exame de eletromiografia e polissonografia para identificar a origem dos sinais e sintomas e suas relações com o sono e a atividade muscular é o primeiro passo para saber como tratar a disfunção.
2. Tratamento Personalizado: Executar um planejamento ortodôntico que além do tratamento estético tenha também a preocupação com a funcionalidade do sistema articular.
3. Uso de Dispositivos Oclusais: Em alguns casos, a utilização de placas para proteger os dentes e aliviar a tensão e a dor muscular.
E se você está enfrentando sintomas relacionados à DTM, agende a sua avaliação e descubra como posso te ajudar a viver melhor!
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