Como algumas políticas públicas podem ajudar o empreendedor?

Como algumas políticas públicas podem ajudar o empreendedor?

Uma das principais dores de quem deseja empreender é não conseguir incentivo, investimento para acelerar o seu negócio. O que muitas vezes estas pessoas não sabem é que no Brasil já existe uma série de iniciativas, conjuntos de programas e aparatos legais fomentados em âmbito federal, estadual e municipal para apoiar quem está se aventurando no universo do empreendedorismo.

Estas políticas públicas e público-privadas asseguram os direitos destes empreendedores e os incentiva a seguir em frente. Exemplo é o InovAtiva, um programa de aceleração gratuito oferecido pelo Governo Federal e promovido pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), em parceria com o Sebrae. Seu objetivo é disponibilizar cursos de capacitação para empreendedores, além de conexões com potenciais investidores. Os cursos são online e abordam temas como empreendedorismo inovador. Quem participa conta ainda com mentorias e workshops com grandes do setor como Google e Microsoft. Além de entrar em contato com fundos investidores.

Outro bom exemplo é o FINEP StartUp, programa lançado pelo instituto FINEP (Empresa Brasileira de Inovação e Pesquisa). A iniciativa propõe financiamento para novas empresas. Após a fase de aceleração, os empreendimentos são apoiados com recursos como financiamento coletivo, venture capital e Seed Money. Os projetos participantes podem representar diversos segmentos, desde que já estejam em fase de protótipo e tenham uma base tecnológica. A seleção das empresas finalistas é realizada por meio de edital público e passa por Comissão Avaliadora.

Iniciativas como estas, coordenadas pelo governo, academia e mercado podem criar ambientes propícios para a proliferação de negócios. Exemplos muito legais também existem mundo afora, como na cidade de Waterloo, no Canadá. A região conseguiu o que muitas tentam, mas poucas conseguem: ter uma concentração de startups semelhante ao Vale do Silício. Quer saber o que há de especial em Waterloo? Entre diversas iniciativas, há o programa de cooperação estabelecido pelas renomadas universidades da região com o setor privado. A iniciativa possibilita que os estudantes passem até dois anos do período de graduação trabalhando em startups ou grandes empresas. A alta qualidade da mão de obra formada atrai para a cidade empresas globais de tecnologia, estabelecendo assim um ciclo que fortalece a região como polo de tecnologia.

Estes projetos como o do Canadá são muito interessantes. Veja mais detalhes nesta reportagem. Eles só reforçam o conceito de inovação: a parceria entre poder público, instituições de ensino e mercado é fundamental para o desenvolvimento econômico dos países. Concorda?

Abraços e até a próxima!


Entre para ver ou adicionar um comentário

Outros artigos de Rodrigo Diniz Mascarenhas

Outras pessoas também visualizaram

Conferir tópicos